Brasil

"Todo mundo deve aceitar crítica, não terrorismo", diz Dilma

A presidente afirmou que as pessoas não devem dar ouvidos "aos que jogam no quanto pior, melhor"

A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio de investimentos em infraestrutura 
urbana em comunidades do Rio de Janeiro (Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de anúncio de investimentos em infraestrutura 
urbana em comunidades do Rio de Janeiro (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 14h50.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar, ao participar de evento de anúncio de investimentos em infraestrutura urbana e equipamentos sociais na comunidade da Rocinha, nesta sexta-feira, 14, no Rio de Janeiro, que o governo não vai deixar a inflação voltar ao País.

"Hoje ela está sob controle. Ontem ela estava sob controle e ela continuará sob controle." Dilma afirmou que as pessoas não devem dar ouvidos "aos que jogam no quanto pior, melhor".

Segundo a presidente, todo mundo deve ter a humildade de aceitar críticas, mas não "terrorismo". "Fazer estardalhaço e terrorismo informativo sobre a situação do Brasil, não (podemos aceitar)." Como exemplo, a presidente disse que muitos afirmavam que o País enfrentaria racionamento de energia. "Agora, eles não falam mais. Não só não houve racionamento, como fomos capazes de reduzir a tarifa de energia."

Ela disse ainda que "vamos continuar com emprego elevado, lutando todos os dias para que o Brasil cresça de forma sustentável". A presidente afirmou também que, quem espera redução de gastos sociais, "pode esperar sentado". "Não vamos diminuir os investimentos que beneficiam o povo brasileiro porque essa é a nossa prioridade."

Sobre política fiscal, a presidente afirmou que o País tem uma das menores relações dívida líquida sobre PIB do mundo e garantiu que o governo é responsável com a política fiscal. "Somos um governo muito preocupado, não gastamos mais do que recebemos."

Prefeito feliz

Sobre as mudanças implementadas em algumas favelas no Rio de Janeiro, Dilma afirmou que muitos achavam que o governo federal não ia conseguir fazer nada na Rocinha. "Diziam que a gente não conseguiria fazer esse complexo esportivo, que nós não íamos fazer nada na Rocinha, e o tempo passou e tive o orgulho de voltar aqui e ver crianças nadando na piscina."

Antes, ela cumprimentou o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e disse que ele é o prefeito mais feliz do Brasil. "Ele diz que olha para os outros prefeitos e fica com pena deles." O investimento total nas principais favelas do Rio, segundo Dilma, totalizam R$ 5,9 bilhões em sua gestão.

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