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Dilma teve bom senso na ONU, diz líder do PSDB no Senado

Dilma não usou o termo "golpe" nem se defendeu abertamente do processo de impeachment

Cássio Cunha Lima: "a presidente teve uma dosagem de bom senso" (Waldemir Barreto/ Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 13h04.

Foz do Iguaçu - O senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado , disse nesta sexta-feira em Foz do Iguaçu, onde participa do 15º Fórum Empresarial, que a presidente Dilma Rousseff teve "bom senso" em seu discurso na ONU.

"No epílogo do mandato, a presidente teve uma dosagem de bom senso de não transformar uma cerimônia internacional da ONU em espaço de proselitismo político. Finalmente alguém a aconselhou de forma adequada. Pelo menos quando sai do Brasil ela consegue ter equilíbrio no teor das declarações", disse.

A oposição e o grupo político do vice-presidente da República, Michel Temer, temiam que a presidente defendesse na ONU, onde ela discursou na cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, a tese de que o impeachment é um golpe.

Dilma não usou o termo "golpe" nem se defendeu abertamente do processo de impeachment. Fez apenas uma discreta menção à crise política do Brasil.

Relator

O senador tucano também falou sobre a resistência dos governistas em aceitar que o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que é aliado de Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB, assuma a relatoria do impeachment no Senado.

"Isso é mais uma tentativa de obstrução da investigação. Não conseguiram apresentar uma defesa consistente e tentam construir factoides. O senador Anastasia não tem nenhum tipo de impedimento para exercer a relatoria".

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Foz do Iguaçu - O senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB no Senado , disse nesta sexta-feira em Foz do Iguaçu, onde participa do 15º Fórum Empresarial, que a presidente Dilma Rousseff teve "bom senso" em seu discurso na ONU.

"No epílogo do mandato, a presidente teve uma dosagem de bom senso de não transformar uma cerimônia internacional da ONU em espaço de proselitismo político. Finalmente alguém a aconselhou de forma adequada. Pelo menos quando sai do Brasil ela consegue ter equilíbrio no teor das declarações", disse.

A oposição e o grupo político do vice-presidente da República, Michel Temer, temiam que a presidente defendesse na ONU, onde ela discursou na cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, a tese de que o impeachment é um golpe.

Dilma não usou o termo "golpe" nem se defendeu abertamente do processo de impeachment. Fez apenas uma discreta menção à crise política do Brasil.

Relator

O senador tucano também falou sobre a resistência dos governistas em aceitar que o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que é aliado de Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB, assuma a relatoria do impeachment no Senado.

"Isso é mais uma tentativa de obstrução da investigação. Não conseguiram apresentar uma defesa consistente e tentam construir factoides. O senador Anastasia não tem nenhum tipo de impedimento para exercer a relatoria".

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