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Dilma tem agendado para amanhã encontro com Eduardo Cunha

A presidente terá o primeiro encontra com o novo presidente da Câmara Eduardo Cunha, nesta quinta-feira, junto a Michel Temer e Renan Calheiros

Eduardo Cunha (PMDB-RJ): Dilma vai se reunir com os peemedebistas para tentar melhorar a relação com o principal partido da base aliada (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 21h53.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff tem agendado para esta quinta-feira, às 16 horas, o seu primeiro encontro o novo presidente da Câmara , deputado Eduardo Cunha, eleito no domingo contra a vontade do Planalto.

Na agenda oficial de Dilma, no entanto, só aparece uma audiência com o vice-presidente Michel Temer. Na verdade, no encontro, além de Temer e Eduardo Cunha, estará presente também o presidente do Senado, Renan Calheiros.

Dilma vai se reunir com os peemedebistas para tentar melhorar a relação com o principal partido da base aliada que ficou bastante abalada depois das eleições na Camara dos deputados, no ultimo final de semana, quando o PLanalto sofreu uma grande derrota ao ver Cunha vencer no primeiro turno.

Agora o governo corre atrás do prejuízo para tentar melhorar as relações com Cunha, levantando uma bandeira branca, já que tem pela frente inúmeras votações importantes de interesse da presidente, principalmente relativa aos ajustes necessários para ordenamento das contas públicas. Cunha sempre foi considerado um desafeto do PLanalto quando era líder do PMDB na Câmara e há temor de que, como presidente da Casa possa tomar atitudes que prejudiquem , me muito, o governo.

Amanhã também, a presidente Dilma prossegue na busca de um nome para o comando da Petrobras, em uma tentativa de dar fim à outra crise que seu governo enfrenta.

Pela manhã, Dilma empossa Mangabeira Unger como o novo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos.

São Paulo – A derrota da presidente reeleita Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados na semana passada pode ser uma amostra do que ela terá que encarar nos próximos anos. Se depender dos números das urnas, o Brasil terá um legislativo mais fragmentado a partir de 2015. Hoje, 22 partidos têm uma cadeira na Câmara dos Deputados. Em janeiro, 28 legendas estarão presentes na Casa. Tendo em vista a coligação do PT na campanha presidencial, Dilma manterá a maioria no Câmara. Mas a tendência é que, com tantos partidos, a presidente tenha mais dificuldade para aprovar projetos na Casa – a exemplo do que aconteceu na semana passada. Veja outros números que mostram o perfil dos novos deputados federais.
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