Dilma se reúne com Putin após jantar de líderes dos Brics
A presidente se reuniu com Vladimir Putin na cidade de Ufa, após o jantar que abriu a cúpula dos países dos Brics
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2015 às 21h28.
Ufa - A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta quarta-feira com o chefe de Estado russo, Vladimir Putin , na cidade de Ufa, a capital da República da Bashkiria, no sudoeste da Rússia, depois do jantar que abriu nesta quarta-feira a sétima cúpula dos países dos Brics, o bloco de países emergentes que também é formado por China, Índia e África do Sul.
No início da reunião, Putin destacou que as relações bilaterais entre Rússia e Brasil "se desenvolvem de forma muito positiva" e expressou a necessidade de "continuar o trabalho em âmbitos de alta tecnologia, como aviação e ciência espacial".
Nesse sentido, Putin se mostrou agradecido porque o Brasil já utiliza o sistema de posicionamento russo Glonass em duas estações e disse que "agora estamos conversando para criar um complexo para a busca de lixo espacial". "Este é um tema extraordinariamente importante para o Brasil e a Rússia", comentou.
Dilma manifestou a Putin sua admiração pelo nível de preparação da cúpula e se mostrou "segura de que será um sucesso", além ter declarado que "é uma honra estar em Ufa".
A presidente do Brasil também destacou a importância desta cúpula "porque se trata do lançamento do Novo Banco de Desenvolvimento e do Fundo de Reservas".
Além disso, Dilma lamentou não ter vindo a Moscou para assistir as comemorações do aniversário de 70 anos da vitória soviética sobre a Alemanha nazista.
A governante brasileira também afirmou que espera que Rússia e Brasil aumentem suas trocas comerciais, que "ainda estão abaixo de seu potencial".
Nesse sentido, Dilma disse que o Brasil oferece agora muitas oportunidades de investimento porque está realizando um plano de infraestruturas e comentou que os russos contam com empresas muito qualificadas para isso.
Por outro lado, Putin indicou que os membros dos Brics devem trabalhar para que as divisas nacionais possam ser utilizadas nos intercâmbios comerciais.
A presidente Dilma chegou hoje a Ufa, que fica na região dos montes Urais, para participar da sétima cúpula dos Brics e se dirigiu diretamente ao jantar oferecido pelo presidente russo aos líderes.
Amanhã, Dilma vai participar da cerimônia de encerramento do Conselho Empresarial dos Brics e na sessão plenária da cúpula.
Durante o encontro, espera-se que os líderes dos cinco países afinem os últimos detalhes do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) dos Brics, que começará a operar após a cúpula com capital inicial de US$ 50 bilhões, que poderá ser ampliado para até US$ 100 bilhões.
Ontem, os bancos centrais dos Brics assinaram em Moscou um acordo operacional sobre as condições para a ativação de um Fundo de Reservas Comum, dotado com US$ 100 bilhões, que serão destinados a ajudar seus membros no caso de uma crise mundial.
Ufa - A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta quarta-feira com o chefe de Estado russo, Vladimir Putin , na cidade de Ufa, a capital da República da Bashkiria, no sudoeste da Rússia, depois do jantar que abriu nesta quarta-feira a sétima cúpula dos países dos Brics, o bloco de países emergentes que também é formado por China, Índia e África do Sul.
No início da reunião, Putin destacou que as relações bilaterais entre Rússia e Brasil "se desenvolvem de forma muito positiva" e expressou a necessidade de "continuar o trabalho em âmbitos de alta tecnologia, como aviação e ciência espacial".
Nesse sentido, Putin se mostrou agradecido porque o Brasil já utiliza o sistema de posicionamento russo Glonass em duas estações e disse que "agora estamos conversando para criar um complexo para a busca de lixo espacial". "Este é um tema extraordinariamente importante para o Brasil e a Rússia", comentou.
Dilma manifestou a Putin sua admiração pelo nível de preparação da cúpula e se mostrou "segura de que será um sucesso", além ter declarado que "é uma honra estar em Ufa".
A presidente do Brasil também destacou a importância desta cúpula "porque se trata do lançamento do Novo Banco de Desenvolvimento e do Fundo de Reservas".
Além disso, Dilma lamentou não ter vindo a Moscou para assistir as comemorações do aniversário de 70 anos da vitória soviética sobre a Alemanha nazista.
A governante brasileira também afirmou que espera que Rússia e Brasil aumentem suas trocas comerciais, que "ainda estão abaixo de seu potencial".
Nesse sentido, Dilma disse que o Brasil oferece agora muitas oportunidades de investimento porque está realizando um plano de infraestruturas e comentou que os russos contam com empresas muito qualificadas para isso.
Por outro lado, Putin indicou que os membros dos Brics devem trabalhar para que as divisas nacionais possam ser utilizadas nos intercâmbios comerciais.
A presidente Dilma chegou hoje a Ufa, que fica na região dos montes Urais, para participar da sétima cúpula dos Brics e se dirigiu diretamente ao jantar oferecido pelo presidente russo aos líderes.
Amanhã, Dilma vai participar da cerimônia de encerramento do Conselho Empresarial dos Brics e na sessão plenária da cúpula.
Durante o encontro, espera-se que os líderes dos cinco países afinem os últimos detalhes do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) dos Brics, que começará a operar após a cúpula com capital inicial de US$ 50 bilhões, que poderá ser ampliado para até US$ 100 bilhões.
Ontem, os bancos centrais dos Brics assinaram em Moscou um acordo operacional sobre as condições para a ativação de um Fundo de Reservas Comum, dotado com US$ 100 bilhões, que serão destinados a ajudar seus membros no caso de uma crise mundial.