Dilma Rousseff diz que é preciso cooperação entre governos
A presidente ressaltou a importância do trabalho das defesas civis municipais, estaduais e nacional, no resgate das pessoas em áreas de risco
Da Redação
Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 14h16.
Brasília – Em visita a áreas afetadas pelas chuvas em Governador Valadares (MG), a presidente Dilma Rousseff disse hoje (27) que precisa haver uma parceria entre o governo federal, estados e municípios para agilizar obras de prevenção.
“Vejo uma grande parceria entre nós e um espírito de cooperação, que tem que imperar nessas horas. Nessas horas temos que esquecer que temos divergências políticas, ou que somos de partidos distintos, ou enfim que um torce para um clube de futebol ou para outro clube. Nós temos que atuar como um organismo salvando a população, para isso fomos eleitos”, disse.
Dilma falou após reunião de coordenação, no aeroporto de Governador Valadares, com a presença de ministros e do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia.
As prefeituras que têm o estado de calamidade reconhecido recebem um cartão para fazer gastos emergenciais.
“Assim que a prefeitura decreta estado de calamidade ou de desastre, ela recebe esse cartão e pode fazer pequenos gastos, como arrumar uma ponte que caiu e está isolando um bairro. Ela pode tomar medidas como providenciar águas, contratar limpeza de ruas. Superar a questão da burocracia”, explicou Dilma Rousseff.
A presidente lembrou o trabalho do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e os mecanismos de alertas como pluviômetros, radares e mapeamentos de riscos nos municípios para avisar a população sobre algum evento natural.
“Muitas vezes conseguimos, muitas vezes ainda não conseguimos, mas vamos lutar para conseguir”.
Também ressaltou a importância do trabalho das defesas civis municipais, estaduais e nacional, no resgate das pessoas em áreas de risco.
Outra ação do governo lembrada por Dilma foi a distribuição de kits de limpeza e de cama, mesa e banho. Segundo ela, a reconstrução de casas pelo programa Minha Casa Minha Vida, e de pontes, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), terá que ser feita depois que as chuvas acabarem.
“Se eu começar a construir uma ponte, vem a chuva e leva tudo, não tem sentido”.
Até o momento, a Defesa Civil reconheceu situação de emergência em 42 municípios mineiros, mas outros 41 também foram afetados. Já foram registradas 18 mortes em decorrência das chuvas que, em áreas sem estrutura adequada de contenção, geram alagamentos, inundações e deslizamentos de terra.
A última morte ocorreu na madrugada desta quinta-feira (26) em Juiz de Fora, onde foi encontrado o corpo de uma mulher.
Ela estava dentro de uma casa que desabou.
Quase 10 mil pessoas tiveram de deixar suas casas.
De acordo com a Defesa Civil, 6.959 pessoas estão desalojadas e 2.460, desabrigadas. Mais de 7.099 casas foram danificadas e 116, destruídas.
Além disso, pelo menos 229 obras de infraestrutura foram danificadas e 112, destruídas.
A presidente embarcou hoje às 8h30 (do horário de Brasília), da Base Aérea de Salvador para Governador Valadares, um dos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas que caem desde a semana passada em Minas Gerais.
Dilma já retornou para a Bahia, onde passará o fim de ano com a família na Base Naval de Aratu, próximo à capital do estado.
Brasília – Em visita a áreas afetadas pelas chuvas em Governador Valadares (MG), a presidente Dilma Rousseff disse hoje (27) que precisa haver uma parceria entre o governo federal, estados e municípios para agilizar obras de prevenção.
“Vejo uma grande parceria entre nós e um espírito de cooperação, que tem que imperar nessas horas. Nessas horas temos que esquecer que temos divergências políticas, ou que somos de partidos distintos, ou enfim que um torce para um clube de futebol ou para outro clube. Nós temos que atuar como um organismo salvando a população, para isso fomos eleitos”, disse.
Dilma falou após reunião de coordenação, no aeroporto de Governador Valadares, com a presença de ministros e do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia.
As prefeituras que têm o estado de calamidade reconhecido recebem um cartão para fazer gastos emergenciais.
“Assim que a prefeitura decreta estado de calamidade ou de desastre, ela recebe esse cartão e pode fazer pequenos gastos, como arrumar uma ponte que caiu e está isolando um bairro. Ela pode tomar medidas como providenciar águas, contratar limpeza de ruas. Superar a questão da burocracia”, explicou Dilma Rousseff.
A presidente lembrou o trabalho do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e os mecanismos de alertas como pluviômetros, radares e mapeamentos de riscos nos municípios para avisar a população sobre algum evento natural.
“Muitas vezes conseguimos, muitas vezes ainda não conseguimos, mas vamos lutar para conseguir”.
Também ressaltou a importância do trabalho das defesas civis municipais, estaduais e nacional, no resgate das pessoas em áreas de risco.
Outra ação do governo lembrada por Dilma foi a distribuição de kits de limpeza e de cama, mesa e banho. Segundo ela, a reconstrução de casas pelo programa Minha Casa Minha Vida, e de pontes, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), terá que ser feita depois que as chuvas acabarem.
“Se eu começar a construir uma ponte, vem a chuva e leva tudo, não tem sentido”.
Até o momento, a Defesa Civil reconheceu situação de emergência em 42 municípios mineiros, mas outros 41 também foram afetados. Já foram registradas 18 mortes em decorrência das chuvas que, em áreas sem estrutura adequada de contenção, geram alagamentos, inundações e deslizamentos de terra.
A última morte ocorreu na madrugada desta quinta-feira (26) em Juiz de Fora, onde foi encontrado o corpo de uma mulher.
Ela estava dentro de uma casa que desabou.
Quase 10 mil pessoas tiveram de deixar suas casas.
De acordo com a Defesa Civil, 6.959 pessoas estão desalojadas e 2.460, desabrigadas. Mais de 7.099 casas foram danificadas e 116, destruídas.
Além disso, pelo menos 229 obras de infraestrutura foram danificadas e 112, destruídas.
A presidente embarcou hoje às 8h30 (do horário de Brasília), da Base Aérea de Salvador para Governador Valadares, um dos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas que caem desde a semana passada em Minas Gerais.
Dilma já retornou para a Bahia, onde passará o fim de ano com a família na Base Naval de Aratu, próximo à capital do estado.