Dilma reúne-se com Cristina Kirchner na Casa Rosada
Governo brasileiro questionará as denominadas Declarações Juramentadas Antecipadas de Importações (DJAI), que acabou com as licenças automáticas de importações
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2013 às 15h26.
Buenos Aires - A presidente Dilma Rousseff encontra-se, na tarde desta quinta-feira, na Casa Rosada, em Buenos Aires, com sua colega argentina Cristina Kirchner.
O principal assunto de interesse do Brasil é a questão comercial, já que as exportações brasileiras ao mercado do sócio sofreram queda de mais de 20% no ano passado e 3% no primeiro trimestre de 2013, segundo dados da própria agencia de estatísticas do governo argentino.
O governo brasileiro vai questionar as denominadas Declarações Juramentadas Antecipadas de Importações (DJAI), que acabou com as licenças automáticas de importações.
Segundo a assessoria de imprensa do Itamaraty, a presidente Dilma vai propor à Cristina a discussão e o avanço de cooperação bilateral em outras áreas como Ciência, Tecnologia e Inovação, Defesa e Educação.
Cristina e Dilma vão passar todo o dia reunidas, primeiro a sós, depois com cada um dos ministros das respectivas áreas de discussão.
A comitiva brasileira está formada pelos ministros de Relações Exteriores, Antonio Patriota; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; Comunicação Social, Helena Chagas; além do vice-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o assessor especial da área internacional do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia.
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, também está presente e é possível que a venda dos ativos da Petrobras Argentina seja um dos assuntos da pauta do encontro bilateral que começou com um atraso de quase duas horas.
A suspensão do projeto de US$ 5,9 bilhões para exploração de potássio da Vale, anunciado em março, também será outro tema sensível da agenda. A Argentina quer negociar o preço da concessão da mina, já que o Código de Mineração não permite a retomada unilateral da concessão antes de um prazo de 4 anos de abandono do projeto.
Cristina e Dilma discutirão ainda sobre o financiamento de projetos de infraestrutura da Argentina com recursos do BNDES e participação das construtoras brasileiras: Odebrecht, Camargo Correa, OAS e Andrade Gutierrez.
As duas presidentes também vão conversar sobre temas regionais do Mercosul e da Unasul no contexto pós-eleitoral na Venezuela e no Paraguai, e do regresso desse último país aos dois blocos.
O assunto será debatido na cúpula do Mercosul que será realizado em junho próximo, em Montevidéu. Além disso, Cristina e Dilma vão alinhar posição para desenhar a proposta do Mercosul que será apresentada em reunião no terceiro trimestre com a União Europeia.
Buenos Aires - A presidente Dilma Rousseff encontra-se, na tarde desta quinta-feira, na Casa Rosada, em Buenos Aires, com sua colega argentina Cristina Kirchner.
O principal assunto de interesse do Brasil é a questão comercial, já que as exportações brasileiras ao mercado do sócio sofreram queda de mais de 20% no ano passado e 3% no primeiro trimestre de 2013, segundo dados da própria agencia de estatísticas do governo argentino.
O governo brasileiro vai questionar as denominadas Declarações Juramentadas Antecipadas de Importações (DJAI), que acabou com as licenças automáticas de importações.
Segundo a assessoria de imprensa do Itamaraty, a presidente Dilma vai propor à Cristina a discussão e o avanço de cooperação bilateral em outras áreas como Ciência, Tecnologia e Inovação, Defesa e Educação.
Cristina e Dilma vão passar todo o dia reunidas, primeiro a sós, depois com cada um dos ministros das respectivas áreas de discussão.
A comitiva brasileira está formada pelos ministros de Relações Exteriores, Antonio Patriota; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; Comunicação Social, Helena Chagas; além do vice-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o assessor especial da área internacional do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia.
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, também está presente e é possível que a venda dos ativos da Petrobras Argentina seja um dos assuntos da pauta do encontro bilateral que começou com um atraso de quase duas horas.
A suspensão do projeto de US$ 5,9 bilhões para exploração de potássio da Vale, anunciado em março, também será outro tema sensível da agenda. A Argentina quer negociar o preço da concessão da mina, já que o Código de Mineração não permite a retomada unilateral da concessão antes de um prazo de 4 anos de abandono do projeto.
Cristina e Dilma discutirão ainda sobre o financiamento de projetos de infraestrutura da Argentina com recursos do BNDES e participação das construtoras brasileiras: Odebrecht, Camargo Correa, OAS e Andrade Gutierrez.
As duas presidentes também vão conversar sobre temas regionais do Mercosul e da Unasul no contexto pós-eleitoral na Venezuela e no Paraguai, e do regresso desse último país aos dois blocos.
O assunto será debatido na cúpula do Mercosul que será realizado em junho próximo, em Montevidéu. Além disso, Cristina e Dilma vão alinhar posição para desenhar a proposta do Mercosul que será apresentada em reunião no terceiro trimestre com a União Europeia.