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Dilma reúne líderes de partidos para explicar contas

Dilma se reuniu com ministros, presidentes e líderes dos partidos da base aliada para explicar justificativas que serão dadas sobre as contas do governo


	A presidente Dilma Rousseff: “ficou claro que há muito embasamento técnico e jurídico", disse o presidente do PT, Rui Falcão, após a reunião
 (Edgard Garrido/Reuters)

A presidente Dilma Rousseff: “ficou claro que há muito embasamento técnico e jurídico", disse o presidente do PT, Rui Falcão, após a reunião (Edgard Garrido/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 23h52.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu na noite de hoje (6) com ministros, presidentes e líderes dos partidos políticos da base aliada do governo no Congresso Nacional, quando foram apresentadas aos participantes as justificativas que serão dadas ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as contas do governo em 2014.

Após a reunião no Palácio da Alvorada, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, fizeram a apresentação das razões do governo sobre as contas. Também estavam presentes o vice-presidente Michel Temer e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

“Ficou claro que há muito embasamento técnico e jurídico e estamos seguros de que o TCU vai aceitar as explicações. Não há nenhuma razão para as contas serem rejeitadas. Essas explicações serão apresentadas no dia 21 [de julho] ao TCU”, afirmou Falcão.

No dia 17 de junho, em decisão inédita e unânime, o TCU adiou por 30 dias o julgamento das contas de 2014 do governo federal, a pedido do relator, ministro Augusto Nardes. O prazo dado pelo TCU é para que a presidente e sua equipe esclareçam, por escrito ou pessoalmente, indícios apontados pelo tribunal de que teriam descumprido as leis de Responsabilidade Fiscal e Orçamentária Anual.

Falcão informou que os presidentes dos partidos aliados vão se reunir com o vice-presidente Michel Temer amanhã (7) para apresentar solidariedade ao peemedebista e à presidente. Ele afirmou não se tratar de uma resposta aos líderes oposicionistas, que têm falado em pedido de impeachment.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), durante convenção do partido, ontem (5), disse que o governo Dilma “pode ser mais breve do que alguns imaginam”.

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