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Dilma ratifica relações Sul-Sul como foco diplomático

Dilma afirma que o Brasil continuará estreitando relações diplomáticas e abrindo novos canais de diálogo com África e Ásia

Sobre Estados Unidos e Europa, presidente indicou que estes continuarão representando importantes parceiros (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Sobre Estados Unidos e Europa, presidente indicou que estes continuarão representando importantes parceiros (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 20h10.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta quinta-feira que sua política externa buscará estreitar as relações com os países em desenvolvimento e o chamado eixo Sul-Sul, em mensagem enviada ao Congresso por ocasião do início das atividades parlamentares deste ano.

O comunicado da governante foi entregue pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, às autoridades parlamentares em uma sessão conjunta das duas casas do Congresso, realizada nesta quinta-feira.

Dilma afirma que o Brasil continuará estreitando relações diplomáticas e abrindo novos canais de diálogo com África e Ásia, assim como Oriente Médio e América Latina, que foram até agora os principais focos de sua política externa.

Sobre Estados Unidos e Europa, ela indicou que estes continuarão representando importantes parceiros, com os quais o Brasil pretende manter relações 'construtivas e equilibradas'.

A líder também reiterou sua opinião de que a atual crise financeira representa uma ameaça para o mundo, embora os países mais atingidos agora sejam os mai desenvolvidos. Ela enfatizou a necessidade de se buscar soluções e alternativas dentro do Grupo dos 20 (G20, bloco dos principais países ricos e emergentes).

No terreno internacional, ela ratificou que o Brasil seguirá empenhado em conseguir uma profunda reforma da ONU e do Conselho de Segurança da organização, que 'contemple as atuais condições políticas de um mundo a cada dia mais multipolar'.

A presidente destacou ainda que a economia do Brasil se mantém sólida, apesar das turbulências globais e embora seu governo continue apostando em fortalecer o mercado interno, que foi, em sua opinião, a principal arma do país contra a crise. 

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