Brasil

Dilma quer travar proposta de meia-entrada no Estatuto

Presidente espera evitar novos problemas com a Fifa para a realização da Copa de 2014

De acordo com dados da Fifa entregues ao governo, a meia-entrada poderá representar um prejuízo de R$ 180 milhões  (Pedro Ladeira/AFP)

De acordo com dados da Fifa entregues ao governo, a meia-entrada poderá representar um prejuízo de R$ 180 milhões (Pedro Ladeira/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2011 às 08h32.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff decidiu orientar os líderes dos partidos aliados no Senado a travar a proposta que concede meia-entrada para os 53 milhões de brasileiros com idade entre 15 e 29 anos, prevista no Estatuto da Juventude - o projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira. Assim, o governo espera evitar novos problemas com a Fifa durante a realização da Copa do Mundo de 2014.

De acordo com dados da Fifa entregues ao governo, a meia-entrada poderá representar um prejuízo de R$ 180 milhões (US$ 100 milhões) na venda de ingressos para o Mundial. No Palácio do Planalto, as informações de bastidores são de que a presidente Dilma ficou muito irritada com a aprovação do Estatuto da Juventude com a previsão da meia-entrada. O mesmo projeto dá direito às pessoas de até 29 anos de pagar metade da passagem de ônibus e de barco nas viagens entre as cidades e os Estados.

O projeto que estabeleceu a meia-entrada para as pessoas de até 29 anos foi aprovado depois de uma falha da articulação política do governo na votação do Estatuto da Juventude pelos deputados - o projeto estava nas gavetas da Câmara havia sete anos. O líder do governo, Cândido Vacarezza (PT-SP), admitiu que errou ao não vincular o direito à meia-entrada às leis estaduais e municipais. Ele pediu que o Senado faça os ajustes.

Como a presidente estava na Europa e só retorna no fim de semana, o assunto deverá ser discutido logo na primeira reunião da coordenação política na segunda-feira. A meia-entrada durante a Copa, já prevista no Estatuto do Idoso, está causando o maior desconforto entre o governo brasileiro e a Fifa, tanto que Dilma teve reunião na última segunda com o secretário-geral da entidade, Jerome Valcke, em Bruxelas, na Bélgica, para tratar desse e outros temas relativos à organização do Mundial.

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