Dilma promete ficar fora da campanha eleitoral
A presidente reconheceu que havia disputa entre os partidos da base em muitos municípios e que, portanto, não subirá em palanque em nenhum Estado
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2012 às 20h05.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff avisou aos partidos aliados que não fará campanha eleitoral para nenhum candidato nas eleições de outubro deste ano. Perante os líderes e presidentes dos partidos na reunião do Conselho Político, a presidente reconheceu que havia disputa entre os partidos da base em muitos municípios e que, portanto, não subirá em palanque em nenhum Estado.
"A presidente não vai entrar na eleição nem pedir voto para nenhum candidato. Ela disse que há muita disputa entre os aliados e que não vai se envolver (nas eleições)", afirmou o deputado Hugo Leal (PSC-RJ).
A decisão da presidente agradou aos partidos da base que são adversários do PT nos municípios. "É uma sinalização que tranquiliza os partidos aliados que estavam receosos de que o PT pudesse ser beneficiado no pleito eleitoral", afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Um dos líderes da base chegou a brincar mais tarde, durante almoço dos aliados: "Já que o governo não vai colocar a máquina na eleição, dá para tirar também o presidente Lula?", questionou. O ex-presidente tem sido o principal articulador das candidaturas do PT.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff avisou aos partidos aliados que não fará campanha eleitoral para nenhum candidato nas eleições de outubro deste ano. Perante os líderes e presidentes dos partidos na reunião do Conselho Político, a presidente reconheceu que havia disputa entre os partidos da base em muitos municípios e que, portanto, não subirá em palanque em nenhum Estado.
"A presidente não vai entrar na eleição nem pedir voto para nenhum candidato. Ela disse que há muita disputa entre os aliados e que não vai se envolver (nas eleições)", afirmou o deputado Hugo Leal (PSC-RJ).
A decisão da presidente agradou aos partidos da base que são adversários do PT nos municípios. "É uma sinalização que tranquiliza os partidos aliados que estavam receosos de que o PT pudesse ser beneficiado no pleito eleitoral", afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
Um dos líderes da base chegou a brincar mais tarde, durante almoço dos aliados: "Já que o governo não vai colocar a máquina na eleição, dá para tirar também o presidente Lula?", questionou. O ex-presidente tem sido o principal articulador das candidaturas do PT.