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Dilma pode enfrentar 2º turno em 2014, mostra pesquisa

Num quadro em que todos os candidatos fossem igualmente conhecidos pelos eleitores, Dilma poderia enfrentar um segundo turno

As simulações feitas sobre um possível segundo turno entre Dilma e seus rivais mostraram vitórias da presidente, sendo a mais apertada sobre Aécio: 58,8 % a 22,5 % (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 18h18.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff seria eleita em primeiro turno se as eleições presidenciais fossem realizadas hoje, segundo dois cenários da pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira. Mas, num quadro em que todos os candidatos fossem igualmente conhecidos pelos eleitores, ela poderia enfrentar um segundo turno para seguir no Palácio do Planalto por mais quatro anos.

De acordo com sondagem realizada pela MDA Pesquisa, a pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), no primeiro cenário, Dilma teria 52,8 % dos votos, o que lhe garantiria vitória já no primeiro turno.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), potencial candidato tucano, teria 17,0 %, seguido pela ex-senadora Marina Silva, que trabalha para criar um novo partido, com 12,5 %, enquanto o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, teria 3,7 %.

Num cenário sem o governador pernambucano, Dilma ganharia com 54,2 % dos votos, contra 18,0 % de Aécio e 13,3 % de Marina.

Já num levantamento hipotético, em que os eleitores tenham o mesmo grau de conhecimento sobre os quatro virtuais candidatos, Dilma teria a preferência de 44,1 % dos eleitores, seguida de Aécio (22,8 %), Marina (14,2 %) e Campos (5,8 %).

Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa ter mais votos que a soma dos votos de todos os seus adversários. Nesse cenário hipotético, a diferença a favor de Dilma estaria dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais, tornando possível o segundo turno.

Para montar esse cenário, o número de entrevistas válidas caiu para 755, das 2.010 realizadas para a pesquisa como um todo, já que foram considerados apenas os entrevistados que afirmara conhecer todos os quatro prováveis candidatos.

As simulações feitas sobre um possível segundo turno entre Dilma e seus rivais mostraram vitórias da presidente, sendo a mais apertada sobre Aécio: 58,8 % a 22,5 %.

No último fim de semana, pesquisa Datafolha mostrou Dilma ainda como favorita na disputa eleitoral do ano que vem, apesar da queda de sua popularidade, com a presidente tendo 51 % das intenções de voto no cenário mais provável de candidatos.


Avaliação de governo piora

A pesquisa CNT/MDA mostrou queda na avaliação positiva do governo para 54,2 % em junho, contra 56,6 % em julho do ano passado, refletindo um menor otimismo da população com questões econômicas.

Para 35,6 %, a avaliação do governo é regular, ante 35,5 % em julho de 2012, e para 9,0 % ela é negativa, comparados com os 7,0 % do ano passado.

"Podemos concluir que há uma queda do otimismo com relação ao emprego e à renda mensal", disse o senador e presidente da CNT, Clésio Andrade (PMDB-MG).

O percentual dos que acham que a situação do emprego irá melhorar nos próximos seis meses caiu para 39,6 %, em comparação com 54,1 % em julho do ano passado. O grande aumento se deu entre os que acreditam que a situação se manterá igual, que passou para 44,5 %, ante 32,2 %.

Já os que acham que o quadro do emprego vai piorar passou para 11,5 %, ante 9,6 %.

Em relação à renda, os que esperam um aumento nos próximos seis meses caíram para 35,8 %, ante 49 %.

Andrade citou também a percepção da inflação como um dos principais fatores que influenciam na avaliação da população e também a recente valorização do dólar frente o real.

Em 12 meses, a inflação oficial acumula uma alta de 6,50 %, no teto da meta do governo, de 4,5 % mais 2 pontos percentuais de tolerância. Ao mesmo tempo, o dólar registrou uma alta de 7 % no mês passado.

A aprovação do desempenho pessoal de Dilma oscilou negativamente para 73,7 % neste mês, ante os 75,7 % registrados em julho de 2012.


Na última pesquisa Datafolha, a avaliação ótima/boa do governo caiu para 57 %, ante 65 % em março deste ano. A avaliação regular pulou para 33 %, ante 27 % há três meses, e a ruim e péssima foi a 9 %, ante 7 %.

A pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 1o e 5 de junho, em 134 municípios.

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De acordo com sondagem realizada pela MDA Pesquisa, a pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), no primeiro cenário, Dilma teria 52,8 % dos votos, o que lhe garantiria vitória já no primeiro turno.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), potencial candidato tucano, teria 17,0 %, seguido pela ex-senadora Marina Silva, que trabalha para criar um novo partido, com 12,5 %, enquanto o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, teria 3,7 %.

Num cenário sem o governador pernambucano, Dilma ganharia com 54,2 % dos votos, contra 18,0 % de Aécio e 13,3 % de Marina.

Já num levantamento hipotético, em que os eleitores tenham o mesmo grau de conhecimento sobre os quatro virtuais candidatos, Dilma teria a preferência de 44,1 % dos eleitores, seguida de Aécio (22,8 %), Marina (14,2 %) e Campos (5,8 %).

Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa ter mais votos que a soma dos votos de todos os seus adversários. Nesse cenário hipotético, a diferença a favor de Dilma estaria dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais, tornando possível o segundo turno.

Para montar esse cenário, o número de entrevistas válidas caiu para 755, das 2.010 realizadas para a pesquisa como um todo, já que foram considerados apenas os entrevistados que afirmara conhecer todos os quatro prováveis candidatos.

As simulações feitas sobre um possível segundo turno entre Dilma e seus rivais mostraram vitórias da presidente, sendo a mais apertada sobre Aécio: 58,8 % a 22,5 %.

No último fim de semana, pesquisa Datafolha mostrou Dilma ainda como favorita na disputa eleitoral do ano que vem, apesar da queda de sua popularidade, com a presidente tendo 51 % das intenções de voto no cenário mais provável de candidatos.


Avaliação de governo piora

A pesquisa CNT/MDA mostrou queda na avaliação positiva do governo para 54,2 % em junho, contra 56,6 % em julho do ano passado, refletindo um menor otimismo da população com questões econômicas.

Para 35,6 %, a avaliação do governo é regular, ante 35,5 % em julho de 2012, e para 9,0 % ela é negativa, comparados com os 7,0 % do ano passado.

"Podemos concluir que há uma queda do otimismo com relação ao emprego e à renda mensal", disse o senador e presidente da CNT, Clésio Andrade (PMDB-MG).

O percentual dos que acham que a situação do emprego irá melhorar nos próximos seis meses caiu para 39,6 %, em comparação com 54,1 % em julho do ano passado. O grande aumento se deu entre os que acreditam que a situação se manterá igual, que passou para 44,5 %, ante 32,2 %.

Já os que acham que o quadro do emprego vai piorar passou para 11,5 %, ante 9,6 %.

Em relação à renda, os que esperam um aumento nos próximos seis meses caíram para 35,8 %, ante 49 %.

Andrade citou também a percepção da inflação como um dos principais fatores que influenciam na avaliação da população e também a recente valorização do dólar frente o real.

Em 12 meses, a inflação oficial acumula uma alta de 6,50 %, no teto da meta do governo, de 4,5 % mais 2 pontos percentuais de tolerância. Ao mesmo tempo, o dólar registrou uma alta de 7 % no mês passado.

A aprovação do desempenho pessoal de Dilma oscilou negativamente para 73,7 % neste mês, ante os 75,7 % registrados em julho de 2012.


Na última pesquisa Datafolha, a avaliação ótima/boa do governo caiu para 57 %, ante 65 % em março deste ano. A avaliação regular pulou para 33 %, ante 27 % há três meses, e a ruim e péssima foi a 9 %, ante 7 %.

A pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 1o e 5 de junho, em 134 municípios.

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