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Dilma pede unidade de governo e rapidez em corte de gastos

A posição do governo é "reconhecer as dificuldades financeiras" e demonstrar que está preparado para tomar todas as "medidas de caráter emergencial"

Dilma: a posição do governo é "reconhecer as dificuldades financeiras" e demonstrar que está preparado para tomar todas as "medidas de caráter emergencial" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 13h42.

Brasília - Em reunião de emergência convocada após o país perder o grau de investimento do Brasil, a presidente Dilma Rousseff pediu unidade do governo e determinou agilidade nos anúncios das medidas para reverter a situação.

A expectativa é que as primeiras decisões relativas a cortes de gastos sejam anunciadas nesta quinta-feira, 10, à tarde durante entrevista que será concedida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy .

Segundo um ministro que participou do encontro, a posição do governo é "reconhecer as dificuldades financeiras" e demonstrar que está preparado para tomar todas as "medidas de caráter emergencial" que são necessárias para adotar uma forte "política de austeridade fiscal".

Depois de patrocinar sucessivas tentativas frustradas de criação ou aumento de impostos, o Palácio do Planalto está convencido de que o melhor caminho é "cortar na própria carne", ou seja, investir na chamada reforma administrativa e diminuir os gastos da máquina pública.

As decisões não serão anunciadas de uma vez só, mas a conta-gotas, conforme forem sendo definidas pela equipe econômica. Não entraria, neste primeiro momento, a lista de quais ministérios serão cortados.

Apesar de garantir que Dilma não pretende acabar com nenhum programa social, o mesmo ministro ouvido pela reportagem afirmou que será feito um "pente-fino" nos benefícios que são pagos pelo governo, para "combater todo tipo de fraudes" e otimizar os gastos. Um exemplo das medidas que o Planalto pretende adotar é fazer um recadastramento do chamado seguro defeso, alvo de diversas denúncias de irregularidades.

Após a decisão da S&P, Dilma reuniu hoje os principais ministros do governo no Planalto para discutir como reagir ao rebaixamento. O vice-presidente da República, Michel Temer, também participou do encontro. O peemedebista é um dos que sempre defendeu a tese de que, antes de elevar impostos, o governo deveria diminuir despesas.

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A expectativa é que as primeiras decisões relativas a cortes de gastos sejam anunciadas nesta quinta-feira, 10, à tarde durante entrevista que será concedida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy .

Segundo um ministro que participou do encontro, a posição do governo é "reconhecer as dificuldades financeiras" e demonstrar que está preparado para tomar todas as "medidas de caráter emergencial" que são necessárias para adotar uma forte "política de austeridade fiscal".

Depois de patrocinar sucessivas tentativas frustradas de criação ou aumento de impostos, o Palácio do Planalto está convencido de que o melhor caminho é "cortar na própria carne", ou seja, investir na chamada reforma administrativa e diminuir os gastos da máquina pública.

As decisões não serão anunciadas de uma vez só, mas a conta-gotas, conforme forem sendo definidas pela equipe econômica. Não entraria, neste primeiro momento, a lista de quais ministérios serão cortados.

Apesar de garantir que Dilma não pretende acabar com nenhum programa social, o mesmo ministro ouvido pela reportagem afirmou que será feito um "pente-fino" nos benefícios que são pagos pelo governo, para "combater todo tipo de fraudes" e otimizar os gastos. Um exemplo das medidas que o Planalto pretende adotar é fazer um recadastramento do chamado seguro defeso, alvo de diversas denúncias de irregularidades.

Após a decisão da S&P, Dilma reuniu hoje os principais ministros do governo no Planalto para discutir como reagir ao rebaixamento. O vice-presidente da República, Michel Temer, também participou do encontro. O peemedebista é um dos que sempre defendeu a tese de que, antes de elevar impostos, o governo deveria diminuir despesas.

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