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Dilma pede fim da corrupção com Collor e Renan Filho

Ao lado de Renan Filho (PMDB) e Fernando Collor, presidente afirmou que seu eventual segundo governo será implacável contra a corrupção

Dilma Rousseff ao lado de Renan Filho e Fernando Collor durante ato de mobilização em Alagoas (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)

Dilma Rousseff ao lado de Renan Filho e Fernando Collor durante ato de mobilização em Alagoas (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 21h37.

Maceió - A presidente Dilma Rousseff (PT) encerrou em Maceió seu segundo dia de visitas a cidades do Nordeste, região que lhe garantiu votação mais expressiva no primeiro turno.

Ao lado do filho de Renan Calheiros (PMDB), o governador eleito de Alagoas, Renan Filho (PMDB), e do senador reeleito, Fernando Collor de Mello (PTB), Dilma afirmou que seu eventual segundo governo será implacável contra a corrupção.

"Não vamos jogar a corrupção para baixo do tapete.

Esta é a primeira vez que Dilma visita Alagoas nesta campanha. No primeiro turno ela não esteve no Estado nem gravou mensagens para os candidatos locais.

Publicamente, Dilma diz que o périplo pelo Nordeste tem como objetivo agradecer a votação que teve na região, mas na prática ela pretende não só garantir o eleitorado cativo como avançar sobre os votos dados à ex-ministra Marina Silva (PSB), que vem se movimentando para declarar apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.

Em Alagoas, por exemplo, Marina recebeu mais de 356 mil votos.

Ao falar para um ginásio de esportes lotado, Dilma afagou a autoestima do povo nordestino e fez a comparação entre o "nós" e "eles" - em referência aos governos petistas e tucanos.

A presidente iniciou seu discurso ressaltando a "imensa capacidade do povo nordestino de combater os anos e anos em que não deram ao Nordeste a importância que ele tinha".

Em uma indireta ao ex-presidente Fernando Henrique Cardozo (PSDB), a ex-presidente afirmou que "tem gente aí dizendo que eu ganhei a eleição porque onde eu ganhei o povo é mal informado".

E completou: "Mal informado é quem não sabe que nos últimos anos o Nordeste virou uma potência".

Dilma citou números para comparar o que foi feito na administração tucana de FHC (1995-2002) e petistas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e a dela (2010-2014).

"Antes tinha uma lógica neste país que era a seguinte: pobre não tem vez. A maioria da população do Brasil não tinha vez", disse.

Segundo a presidente, "eles" faziam um governo para a minoria no Brasil. "Nós não. Nós mudamos esta regra do jogo e colocamos os pobres no Orçamento. Não estavam e nós colocamos", disse.

Valendo-se de uma "pesca" - um papel com anotações - afirmou que nos governos petistas 1,5 milhão recebeu luz elétrica, 2,2 milhões de jovens e trabalhadores fizeram cursos técnicos e de formação profissional do Pronatec e 25 mil jovens tiveram acesso a faculdades privadas pelos programas de financiamento Prouni e Fies.

Além disso, citou suas principais bandeiras: Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos.

Ao encerrar seu discurso, citou Deus e pediu "humildemente" para os eleitores considerarem votar no projeto que ela representa. "Se Deus quiser e vocês ajudarem eu serei a próxima presidente do Brasil".

Maceió foi a quinta cidade visitada pela presidente nos últimos dois dias. Ainda nesta quinta-feira passou por Salvador e Aracaju.

Na véspera, esteve em João Pessoa e Teresina. De Alagoas, ela seguiu para Brasília, onde dorme e, nesta sexta-feira, segue para eventos de campanha em Canoas (RS) e Contagem (MG).

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