Sobre Amado, a presidente destacou que ''é um dos autores brasileiros mais lidos, traduzidos e reverenciados'' (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 5 de novembro de 2012 às 20h05.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff conduziu nesta segunda-feira a celebração do Dia Nacional da Cultura e prestou homenagens a Jorge Amado e a Luiz Gonzaga, que completariam 100 anos em 2012.
''Alguns dos agraciados não estão mais no nosso convívio, mas deixaram o legado que nos marca para sempre'' e permite conhecer melhor o Brasil, um país com uma cultura cuja principal característica é a ''diversidade'', declarou Dilma durante a cerimônia no Palácio do Planalto.
Segundo a chefe de Estado, ''a cultura tem a característica de ser atemporal ao mesmo tempo em que reflete o tempo histórico mais do que qualquer outra manifestação da atividade humana'', uma característica que considerou ''presente'' tanto na obra literária de Amado como no legado musical de Gonzaga.
Amado, autor de obras como ''Dona Flor e Seus Dois Maridos'', ''Gabriela Cravo e Canela'' e ''Tieta do Agreste'', morreu em 2001.
A presidente destacou que ''é um dos autores brasileiros mais lidos, traduzidos e reverenciados'' e elogiou o ''talento'' com que abordou o sincretismo religioso e cultural do Brasil, mostrado ''com delicadeza através de personagens inesquecíveis''.
Sobre Gonzaga, morto em 1989, o ''rei do baião'', ressaltou que ''retratou com sua música todo o sofrimento dos moradores do árido nordeste'' brasileiro.
Durante o ato, a cantora Elba Ramalho interpretou ''Asa Branca'', obra-prima de Gonzaga, considerada por muitos quase como um ''segundo hino'' nacional, e foram entregues os prêmios ao Mérito Cultural 2012, que nesta edição foram para 41 artistas e organizações culturais.