Dilma explicou mudanças em benefícios à CUT, diz ministro
Segundo Miguel Rossetto, a presidente reafirmou na ocasião seu compromisso com os direitos dos trabalhadores
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 18h44.
Brasília - Em meio ao bombardeio da oposição, de centrais sindicais e até mesmo da base aliada por conta das alterações em benefícios trabalhistas, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, disse, nesta terça-feira, 10, que a presidente Dilma Rousseff apresentou à Central Única dos Trabalhadores ( CUT ) um conjunto de razões que levaram às modificações para concessão de abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença.
Segundo Rossetto, a presidente reafirmou na ocasião seu compromisso com os direitos dos trabalhadores .
"A presidente, de forma clara, informou dos limites fiscais que o país tem neste momento. Há uma situação de limite objetivo, fiscal, e há muito trabalho para sustentar um crescimento econômico ainda em 2015 e manter emprego e salário nos próximos anos", disse Rossetto, repetindo o tom de discurso que vem adotando nas últimas semanas.
Principal responsável pela articulação do governo com movimentos sociais, o ministro acompanhou a audiência de Dilma com o presidente da CUT, Vagner Freitas, no Palácio do Planalto, na tarde de hoje.
Na ocasião, Dilma foi convidada para participar do congresso nacional da entidade, a ser realizado ainda neste ano.
"A presidente reafirma seu compromisso com os direitos dos trabalhadores. (Na reunião) apresentou as medidas provisórias, repassou informações importantes em relação à situação fiscal do Brasil, repassamos um conjunto de informações em relação às correções necessárias por conta de situações que devem ser corrigidas e ficamos por aí", relatou Rossetto, ressaltando que o governo tem confiança em uma recuperação econômica do país ainda em 2015.
Recuo
Questionado se o Planalto cogitava recuar de algumas mudanças nos benefícios trabalhistas, Rossetto disse que a audiência não foi uma reunião de negociação e sim de cortesia.
"A negociação se dá no espaço adequado. Foi uma visita da CUT, um convite à presidente Dilma e houve espaço para a troca de opiniões. Houve uma série de sugestões, alternativas levantadas pela CUT", afirmou o ministro.
"A negociação e o diálogo se dão no espaço que são as mesas de negociação, que estão em andamento."
Rossetto reiterou que o governo tem confiança na qualidade e na necessidade das medidas.
"É necessário assegurar o seguro-defeso (assistência financeira temporária concedida ao pescador que exerça a atividade de forma artesanal), mas há um conjunto de desvios que devem ser atacados e temos de corrigir eventuais desvios nesse programa", ponderou o ministro.
Na avaliação do petista, o Planalto está tomando medidas necessárias para sustentar uma agenda de crescimento já em 2015.
"Todos os compromissos de campanha estão reafirmados e todos esses compromissos serão realizados ao longo desses quatro anos", assegurou.
De acordo com o ministro, o governo vai retomar a negociação com as centrais sindicais no dia 25 deste mês, com enfoque em temas referentes ao mercado de trabalho.
"Vamos concentrar a agenda no diálogo sobre como enfrentar a informalidade, como avançar no sistema de emprego no nosso país", disse.
O ministro informou ainda que, durante a reunião com a presidente Dilma, a CUT manifestou apoio à Petrobras. Rosseto não detalhou a declaração e o presidente da CUT deixou o Planalto sem conceder entrevista.
Brasília - Em meio ao bombardeio da oposição, de centrais sindicais e até mesmo da base aliada por conta das alterações em benefícios trabalhistas, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, disse, nesta terça-feira, 10, que a presidente Dilma Rousseff apresentou à Central Única dos Trabalhadores ( CUT ) um conjunto de razões que levaram às modificações para concessão de abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença.
Segundo Rossetto, a presidente reafirmou na ocasião seu compromisso com os direitos dos trabalhadores .
"A presidente, de forma clara, informou dos limites fiscais que o país tem neste momento. Há uma situação de limite objetivo, fiscal, e há muito trabalho para sustentar um crescimento econômico ainda em 2015 e manter emprego e salário nos próximos anos", disse Rossetto, repetindo o tom de discurso que vem adotando nas últimas semanas.
Principal responsável pela articulação do governo com movimentos sociais, o ministro acompanhou a audiência de Dilma com o presidente da CUT, Vagner Freitas, no Palácio do Planalto, na tarde de hoje.
Na ocasião, Dilma foi convidada para participar do congresso nacional da entidade, a ser realizado ainda neste ano.
"A presidente reafirma seu compromisso com os direitos dos trabalhadores. (Na reunião) apresentou as medidas provisórias, repassou informações importantes em relação à situação fiscal do Brasil, repassamos um conjunto de informações em relação às correções necessárias por conta de situações que devem ser corrigidas e ficamos por aí", relatou Rossetto, ressaltando que o governo tem confiança em uma recuperação econômica do país ainda em 2015.
Recuo
Questionado se o Planalto cogitava recuar de algumas mudanças nos benefícios trabalhistas, Rossetto disse que a audiência não foi uma reunião de negociação e sim de cortesia.
"A negociação se dá no espaço adequado. Foi uma visita da CUT, um convite à presidente Dilma e houve espaço para a troca de opiniões. Houve uma série de sugestões, alternativas levantadas pela CUT", afirmou o ministro.
"A negociação e o diálogo se dão no espaço que são as mesas de negociação, que estão em andamento."
Rossetto reiterou que o governo tem confiança na qualidade e na necessidade das medidas.
"É necessário assegurar o seguro-defeso (assistência financeira temporária concedida ao pescador que exerça a atividade de forma artesanal), mas há um conjunto de desvios que devem ser atacados e temos de corrigir eventuais desvios nesse programa", ponderou o ministro.
Na avaliação do petista, o Planalto está tomando medidas necessárias para sustentar uma agenda de crescimento já em 2015.
"Todos os compromissos de campanha estão reafirmados e todos esses compromissos serão realizados ao longo desses quatro anos", assegurou.
De acordo com o ministro, o governo vai retomar a negociação com as centrais sindicais no dia 25 deste mês, com enfoque em temas referentes ao mercado de trabalho.
"Vamos concentrar a agenda no diálogo sobre como enfrentar a informalidade, como avançar no sistema de emprego no nosso país", disse.
O ministro informou ainda que, durante a reunião com a presidente Dilma, a CUT manifestou apoio à Petrobras. Rosseto não detalhou a declaração e o presidente da CUT deixou o Planalto sem conceder entrevista.