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Dilma encontra movimentos que defendem a reforma política

Integrantes de movimentos sociais entregaram a Dilma o resultado de uma consulta popular sobre o tema

A candidata Dilma Rousseff, durante o Ato de apoio a sua candidatura e pela Reforma Política (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 23h44.

Brasília - A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff , se encontrou hoje (13) com de diversas entidades que defendem uma Assembleia Nacional Constituinte para discutir a reforma política .

Em um auditório lotado, integrantes de movimentos sociais entregaram a Dilma o resultado de uma consulta popular sobre o tema. A candidata, que cita a reforma política como “a mãe de todas as reformas”, foi aclamada pelos presentes.

Organizada por 480 entidades, entre sindicatos, organizações não governamentais, movimentos populares, movimentos estudantis e institutos culturais, a campanha do Plebiscito Constituinte se reúne até quarta-feira (15), em Brasília, com o objetivo de pressionar os Três Poderes da República para que a proposta seja concretizada.

A consulta recebeu quase 8 milhões de assinaturas, que pedem uma assembleia constituinte “exclusiva e soberana sobre o sistema político”.

No ato desta segunda-feira, de acordo com a organização, estiveram presentes cerca de mil pessoas, oriundas de 23 estados e do Distrito Federal.

As entidades aproveitaram o encontro para cobrar de Dilma, enquanto candidata, uma posição sobre o tema.

“Eu tenho a convicção de que o Brasil precisa de reforma política. Acho que esta é uma das pautas mais importantes, porque para mim ela é a mãe de todas as reformas”, disse. Para Dilma, a reforma trará um avanço institucional e contribuirá também para o combate à corrupção.

Em entrevista a jornalistas antes de se encontrar com as entidades, Dilma Rousseff disse ser favorável ao fim do financiamento empresarial de campanha, às eleições proporcionais em dois turnos, à paridade dos homens e das mulheres como candidatos e ao fim das coligações proporcionais.

A candidata evitou responder se é contra a reeleição, mas declarou que é preciso analisar detalhadamente as condições para essa proposta, que deve estar “na mesa clarinha”. Para ela, “ninguém consegue fazer um governo efetivo com quatro anos”.

“O que para mim é mais relevante é o fato de que eu não acredito que será possível uma reforma sem a participação popular. Para mim, é precondição que haja uma manifestação popular, um plebiscito sobre as principais matérias, que a população seja informada dessas questões, que vote, se manifeste”, disse.

De acordo com a candidata, a reforma trará um “efetivo combate à corrupção”.

“Se os escândalos necessários a ser investigados se restringissem a esse que está sendo investigado [sobre as denúncias envolvendo a Petrobras], eu acho que seria um ponto fora da curva, e a gente não ia precisar de reforma política”, disse.

Segundo ela, a diferença para governos anteriores é que agora as denúncias são investigadas.

Apesar de receber o apoio de militantes que entoavam durante o evento gritos como “para o Brasil avançar, Constituinte já”, Dilma declarou a jornalistas que esse não é o ponto central.

“Eu tenho muita simpatia, mas não posso me posicionar sobre uma Assembleia Nacional Constituinte porque eu represento uma coligação. Então tenho de construir isso dentro de uma coligação”, disse, lembrando o ano passado, quando defendeu a proposta após as manifestações de junho.

“Depois, como não tínhamos unidade sobre isso, passamos a defender o plebiscito”.

A candidata disse que esta é uma posição com a qual se simpatiza e que não vê maiores obstáculos.

“Agora, não acho que o centro seja esse. O centro, para mim, é plebiscito. Se você não fizer um plebiscito... A assembleia constituinte pode eleger qualquer pessoa. Então quem é quem vai definir como é que é que o povo vai votar em uma assembleia constituinte, acho que é o povo brasileiro”, disse.

Na entrevista, Dilma disse ainda que se encontraria ainda esta noite com Roberto Amaral.

Hoje, durante reunião do Diretório Nacional do PSB, em Brasília, Carlos Siqueira, ex-coordenador da campanha de Campos, foi escolhido, em chapa única, como o novo presidente do partido.

Na última quinta-feira (8), o PSB anunciou apoio ao tucano. No sábado (11), a família do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos manifestou apoio a Aécio.

No mesmo dia, o presidente interino do PSB, Roberto Amaral, publicou em sua página oficial na internet uma carta criticando a posição tomada pela executiva nacional do partido. Na carta, Amaral diz que, com a decisão, o PSB “jogou no lixo” o legado de seus fundadores.

Outro político que apontou para um caminho diferente do seu candidato no primeiro turno foi o bispo Manoel Ferreira, presidente da Assembleia de Deus Ministério de Madureira.

Membro do PSC, ele pediu votos para o candidato à Presidência Pastor Everaldo, mas diz que agora pretende tomar uma posição individual e institucional, como dirigente religioso, em favor de Dilma, devido às conquistas sociais.

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Em um auditório lotado, integrantes de movimentos sociais entregaram a Dilma o resultado de uma consulta popular sobre o tema. A candidata, que cita a reforma política como “a mãe de todas as reformas”, foi aclamada pelos presentes.

Organizada por 480 entidades, entre sindicatos, organizações não governamentais, movimentos populares, movimentos estudantis e institutos culturais, a campanha do Plebiscito Constituinte se reúne até quarta-feira (15), em Brasília, com o objetivo de pressionar os Três Poderes da República para que a proposta seja concretizada.

A consulta recebeu quase 8 milhões de assinaturas, que pedem uma assembleia constituinte “exclusiva e soberana sobre o sistema político”.

No ato desta segunda-feira, de acordo com a organização, estiveram presentes cerca de mil pessoas, oriundas de 23 estados e do Distrito Federal.

As entidades aproveitaram o encontro para cobrar de Dilma, enquanto candidata, uma posição sobre o tema.

“Eu tenho a convicção de que o Brasil precisa de reforma política. Acho que esta é uma das pautas mais importantes, porque para mim ela é a mãe de todas as reformas”, disse. Para Dilma, a reforma trará um avanço institucional e contribuirá também para o combate à corrupção.

Em entrevista a jornalistas antes de se encontrar com as entidades, Dilma Rousseff disse ser favorável ao fim do financiamento empresarial de campanha, às eleições proporcionais em dois turnos, à paridade dos homens e das mulheres como candidatos e ao fim das coligações proporcionais.

A candidata evitou responder se é contra a reeleição, mas declarou que é preciso analisar detalhadamente as condições para essa proposta, que deve estar “na mesa clarinha”. Para ela, “ninguém consegue fazer um governo efetivo com quatro anos”.

“O que para mim é mais relevante é o fato de que eu não acredito que será possível uma reforma sem a participação popular. Para mim, é precondição que haja uma manifestação popular, um plebiscito sobre as principais matérias, que a população seja informada dessas questões, que vote, se manifeste”, disse.

De acordo com a candidata, a reforma trará um “efetivo combate à corrupção”.

“Se os escândalos necessários a ser investigados se restringissem a esse que está sendo investigado [sobre as denúncias envolvendo a Petrobras], eu acho que seria um ponto fora da curva, e a gente não ia precisar de reforma política”, disse.

Segundo ela, a diferença para governos anteriores é que agora as denúncias são investigadas.

Apesar de receber o apoio de militantes que entoavam durante o evento gritos como “para o Brasil avançar, Constituinte já”, Dilma declarou a jornalistas que esse não é o ponto central.

“Eu tenho muita simpatia, mas não posso me posicionar sobre uma Assembleia Nacional Constituinte porque eu represento uma coligação. Então tenho de construir isso dentro de uma coligação”, disse, lembrando o ano passado, quando defendeu a proposta após as manifestações de junho.

“Depois, como não tínhamos unidade sobre isso, passamos a defender o plebiscito”.

A candidata disse que esta é uma posição com a qual se simpatiza e que não vê maiores obstáculos.

“Agora, não acho que o centro seja esse. O centro, para mim, é plebiscito. Se você não fizer um plebiscito... A assembleia constituinte pode eleger qualquer pessoa. Então quem é quem vai definir como é que é que o povo vai votar em uma assembleia constituinte, acho que é o povo brasileiro”, disse.

Na entrevista, Dilma disse ainda que se encontraria ainda esta noite com Roberto Amaral.

Hoje, durante reunião do Diretório Nacional do PSB, em Brasília, Carlos Siqueira, ex-coordenador da campanha de Campos, foi escolhido, em chapa única, como o novo presidente do partido.

Na última quinta-feira (8), o PSB anunciou apoio ao tucano. No sábado (11), a família do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos manifestou apoio a Aécio.

No mesmo dia, o presidente interino do PSB, Roberto Amaral, publicou em sua página oficial na internet uma carta criticando a posição tomada pela executiva nacional do partido. Na carta, Amaral diz que, com a decisão, o PSB “jogou no lixo” o legado de seus fundadores.

Outro político que apontou para um caminho diferente do seu candidato no primeiro turno foi o bispo Manoel Ferreira, presidente da Assembleia de Deus Ministério de Madureira.

Membro do PSC, ele pediu votos para o candidato à Presidência Pastor Everaldo, mas diz que agora pretende tomar uma posição individual e institucional, como dirigente religioso, em favor de Dilma, devido às conquistas sociais.

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