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Dilma e Correa tratam sobre assuntos bilaterais

A presidente Dilma Rousseff e seu colega do Equador, Rafael Correa, se reuniram em Quito para revisar assuntos bilaterais

A presidente Dilma Rousseff e o presidente do Equador, Rafael Correa (Reuters)

A presidente Dilma Rousseff e o presidente do Equador, Rafael Correa (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 22h19.

Quito - A presidente Dilma Rousseff e seu colega do Equador, Rafael Correa, se reuniram nesta terça-feira em Quito para revisar assuntos bilaterais relativos à integração regional, comércio, conectividade, investimentos, educação, ciência, tecnologia e inovação e cooperação, informaram fontes oficiais.

Dilma foi recebida por Correa no Palácio de Carondelet, sede da Presidência equatoriana, e, após uma cerimônia de honras, ambos iniciaram uma reunião privada.

"É um prazer para mim estar aqui no Equador. Brasil e Equador têm uma relação muito próxima, muito solidária e nós precisamos da cooperação regional e de entre nossos dois países para sempre melhorar as condições de vida de nossos povos", disse Dilma anteriormente a sua chegada ao aeroporto de Quito, em uma breve declaração.

Ao término da sessão de trabalho, Dilma e Correa farão uma declaração conjunta de imprensa, ao que seguirá um jantar oficial oferecido por Correa.

A reunião binacional aconteceu às vésperas da 4ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) que será realizada em Quito com a presença de presidentes e delegações dos 33 países que formam o organismo.

Quanto aos assuntos que serão abordados por ambos e por suas equipes de trabalho, do lado brasileiro há um interesse particular em discutir o projeto conhecido como "Eixo Manta-Manaus", que procura conectar os oceanos Pacífico e Atlântico através da Amazônia e é discutido há quase uma década.

A iniciativa objetiva a construção de um corredor logístico entre o porto equatoriano de Manta e a cidade de Manaus, que incluiria vias de interconexão terrestre, fluvial e aérea.

Ambos os governos concordam que esse corredor poderia se expandir em um futuro em direção a Peru e Colômbia, de modo que promovesse uma maior integração regional sul-americana e oferecesse aos produtores da Amazônia brasileira uma alternativa ao Canal do Panamá para seu comércio com a Ásia.

O Ministério de Relações Exteriores informou que Dilma e Correa analisarão fórmulas para ampliar o comércio bilateral, que em 2015 chegou a US$ 783 milhões com a balança claramente favorável ao Brasil, cujas exportações para a nação andina somaram US$ 665 milhões.

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