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Dilma diz que vai 'contra a corrente' e que falta dinheiro para saúde

Presidente voltou a defender mais recursos para a área

“Meu compromisso é dizer para o povo brasileiro a verdade, por mais que seja contra a corrente do pensamento dominante" disse a presidente (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 16h41.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff disse, hoje, que é "enganosa" a visão de que o gasto com saúde no Brasil é suficiente. A presidente voltou a defender a necessidade de mais recursos para a área e ressaltou que os recursos devem vir acompanhados de um forte aprimoramento da gestão.

“Meu compromisso é dizer para o povo brasileiro a verdade, por mais que seja contra a corrente do pensamento dominante. Temos um trabalho muito grande de gestão a fazer na saúde, mas, também, tenho clareza de que o Brasil inexoravelmente terá que destinar mais recursos para a saúde pública. Independe do que esse ou aquele setor pensa”, disse ela, em discurso na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas (RS).

Ao dizer ser enganosa a visão de que o gasto com saúde no Brasil é suficiente, a presidente citou dados de países vizinhos como fonte de comparação. “O Brasil, na área de saúde pública, gasta, per capta, 2,5% a menos que a saúde suplementar e privada. O Brasil gasta 42% per capta a menos do que a Argentina. Gasta 24% per capta a menos que o Chile”.

A presidente destacou a singularidade do sistema público de saúde brasileiro, que tem como princípios ser universal, gratuito e de qualidade, e o comparou aos Estados Unidos: “Vimos o presidente [dos Estados Unidos, Barak] Obama lutar para aprovar algo que reconhecemos desde 1988. Estamos na frente? Estamos sim, porque, aqui no Brasil, não se ousa nem pensar que [a saúde] não seja universal e gratuita”.

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“Meu compromisso é dizer para o povo brasileiro a verdade, por mais que seja contra a corrente do pensamento dominante. Temos um trabalho muito grande de gestão a fazer na saúde, mas, também, tenho clareza de que o Brasil inexoravelmente terá que destinar mais recursos para a saúde pública. Independe do que esse ou aquele setor pensa”, disse ela, em discurso na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas (RS).

Ao dizer ser enganosa a visão de que o gasto com saúde no Brasil é suficiente, a presidente citou dados de países vizinhos como fonte de comparação. “O Brasil, na área de saúde pública, gasta, per capta, 2,5% a menos que a saúde suplementar e privada. O Brasil gasta 42% per capta a menos do que a Argentina. Gasta 24% per capta a menos que o Chile”.

A presidente destacou a singularidade do sistema público de saúde brasileiro, que tem como princípios ser universal, gratuito e de qualidade, e o comparou aos Estados Unidos: “Vimos o presidente [dos Estados Unidos, Barak] Obama lutar para aprovar algo que reconhecemos desde 1988. Estamos na frente? Estamos sim, porque, aqui no Brasil, não se ousa nem pensar que [a saúde] não seja universal e gratuita”.

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