Dilma diz que o governo quer o KC-390 no mundo inteiro
Segundo a presidente, o hangar tem potencial para ser vendido em todas as partes do mundo
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 14h22.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, 20, durante a cerimônia de inauguração de um hangar da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), que o KC-390, desenvolvido pela Embraer , tem potencial para ser vendido em todas as partes do mundo.
"Na América Latina, África, Ásia, Europa, nos Estados Unidos, enfim, queremos esse produto em todas as partes do mundo", disse.
Dilma exaltou o sucesso do programa da Embraer feito em conjunto com a Força Aérea Brasileira (FAB) para a construção do KC-390. "Essa parceria permitiu desenvolver esse projeto inovador. É uma parceria fundamental para o País", afirmou.
A presidente lembrou ainda que viu o projeto nascer quando era ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula e que se sentia orgulhosa de ver "que em apenas cinco anos, o projeto se tornou realidade".
"Quando a gente vê um projeto nascer, se desenvolver e se tornar realidade é algo que emociona", disse.
O KC-390 é o maior avião já desenvolvido pela Embraer e também a maior aeronave produzida no Hemisfério Sul.
Entre os objetivos estão o transporte de tropas e armamentos, como helicópteros e tanques, abastecimento em voo e aterrissagens em pistas curtas e não pavimentadas, como as existentes na Amazônia e na Antártica.
O contrato firmado nesta terça-feira entre a Embraer e a FAB prevê construção de 28 aeronaves em dez anos.
No início de seu discurso, a presidente quebrou o protocolo, saudou primeiramente os trabalhadores da Embraer, mas, posteriormente, agradeceu os elogios que recebeu do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que afirmou ser ela "sempre portadora de boas notícias" e disse concordar com o tucano na afirmação de que qualquer presidente teria orgulho de chegar a outros países a bordo de uma aeronave construída nacionalmente.
"Somos um País de craques no futebol e craques na tecnologia."
A presidente afirmou que a nova tecnologia do KC-390 vai permitir a "sustentabilidade da nossa indústria da Defesa" e afirmou que esse novo patamar é resultado de "escolhas que viemos fazendo ao longo do tempo".
Dilma lembrou o Plano Estratégico de Defesa Nacional, criado em 2008 pelo então presidente Lula, e destacou o lançamento do Plano Brasil Maior como duas medidas que ajudaram a desenvolver a indústria nacional.
Disse, ainda, que desde 2012 o País conta com uma legislação específica para estimular ainda mais as empresas brasileiras e afirmou que esse esquema jurídico garante ao Estado a possibilidade de realizar concorrências exclusivamente entre empresas estratégicas de defesa brasileira.
"A Embraer foi uma das primeiras a serem certificadas como empresa estratégica de defesa", afirmou.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira, 20, durante a cerimônia de inauguração de um hangar da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), que o KC-390, desenvolvido pela Embraer , tem potencial para ser vendido em todas as partes do mundo.
"Na América Latina, África, Ásia, Europa, nos Estados Unidos, enfim, queremos esse produto em todas as partes do mundo", disse.
Dilma exaltou o sucesso do programa da Embraer feito em conjunto com a Força Aérea Brasileira (FAB) para a construção do KC-390. "Essa parceria permitiu desenvolver esse projeto inovador. É uma parceria fundamental para o País", afirmou.
A presidente lembrou ainda que viu o projeto nascer quando era ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula e que se sentia orgulhosa de ver "que em apenas cinco anos, o projeto se tornou realidade".
"Quando a gente vê um projeto nascer, se desenvolver e se tornar realidade é algo que emociona", disse.
O KC-390 é o maior avião já desenvolvido pela Embraer e também a maior aeronave produzida no Hemisfério Sul.
Entre os objetivos estão o transporte de tropas e armamentos, como helicópteros e tanques, abastecimento em voo e aterrissagens em pistas curtas e não pavimentadas, como as existentes na Amazônia e na Antártica.
O contrato firmado nesta terça-feira entre a Embraer e a FAB prevê construção de 28 aeronaves em dez anos.
No início de seu discurso, a presidente quebrou o protocolo, saudou primeiramente os trabalhadores da Embraer, mas, posteriormente, agradeceu os elogios que recebeu do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que afirmou ser ela "sempre portadora de boas notícias" e disse concordar com o tucano na afirmação de que qualquer presidente teria orgulho de chegar a outros países a bordo de uma aeronave construída nacionalmente.
"Somos um País de craques no futebol e craques na tecnologia."
A presidente afirmou que a nova tecnologia do KC-390 vai permitir a "sustentabilidade da nossa indústria da Defesa" e afirmou que esse novo patamar é resultado de "escolhas que viemos fazendo ao longo do tempo".
Dilma lembrou o Plano Estratégico de Defesa Nacional, criado em 2008 pelo então presidente Lula, e destacou o lançamento do Plano Brasil Maior como duas medidas que ajudaram a desenvolver a indústria nacional.
Disse, ainda, que desde 2012 o País conta com uma legislação específica para estimular ainda mais as empresas brasileiras e afirmou que esse esquema jurídico garante ao Estado a possibilidade de realizar concorrências exclusivamente entre empresas estratégicas de defesa brasileira.
"A Embraer foi uma das primeiras a serem certificadas como empresa estratégica de defesa", afirmou.