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Dilma diz que nomeará ministros "por partes"

Presidente manteve o mistério sobre o nome a ser indicado para o Ministério da Fazenda


	Dilma sobre ministro da Fazenda: "não escolho (antes do G20), não. Quando eu voltar"
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma sobre ministro da Fazenda: "não escolho (antes do G20), não. Quando eu voltar" (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 16h21.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que nomeará os membros de seu novo gabinete "por partes" e deixou claro que ainda não decidiu quem será seu próximo ministro da Fazenda.

"Não escolho (antes do G20), não. Quando eu voltar", declarou Dilma em alusão à Cúpula do G20, da qual participará e que será realizada nos próximos 15 e 16 de novembro na Austrália.

"Vamos por partes", acrescentou a jornalistas sobre a nomeação dos demais membros do gabinete que terá em seu segundo governo, que assumirá em 1º de janeiro de 2015.

À frente da pasta da Fazenda está, desde 2006 o economista Guido Mantega, que assumiu o cargo ainda no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mantega já tinha anunciado que, por motivos pessoais, este será seu último ano no cargo, mas, ainda assim, os agentes dos mercados financeiros, que o responsabilizam pelo alegado caráter "intervencionista" do governo em matéria econômica, exigiam há meses sua saída.

Após a vitória de Dilma no segundo turno do último dia 26 de outubro, os agentes financeiros exigiram à presidente que designe o sucessor de Mantega, a fim de dar sinais sobre o que será a política econômica em seu novo mandato.

Entre os nomes ventilados para o cargo está o ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, um quadro técnico do PT, e Henrique Meirelles, que presidiu o Banco Central no governo Lula.

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