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Dilma diz que não tem interesse em restringir protestos

A presidente voltou a comentar as manifestações contrárias ao governo que ocorreram nos últimos dias e as que estão programadas para o próximo domingo

Dilma Rousseff: Dilma disse que “passou a vida” protestando nas ruas e que não tem o “menor interesse” em restringir o direito à livre manifestação (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 21h29.

A presidente Dilma Rousseff voltou a comentar hoje (11) as manifestações contrárias ao governo que ocorreram nos últimos dias e as que estão programadas para o próximo domingo (15).

Dilma disse que “passou a vida” protestando nas ruas e que não tem o “menor interesse” em restringir o direito à livre manifestação no país.

“Já falei para vocês que sou uma pessoa mais velha e sou de uma época em que não era possível se manifestar. As pessoas que se manifestavam iam direto para a cadeia ou eram chamadas de subversivas ou de nomes piores. Eu passei minha vida manifestando nas ruas, principalmente na minha juventude. Não tenho o menor, mas o menor interesse, o menor intuito nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição a livre manifestação nesse país”, disse, em entrevista  a jornalistas em Rio Branco, após entregar casas a famílias atingidas pela enchente no Acre.

Segundo Dilma, como o país não vive uma ditadura, os brasileiros têm o direito de se manifestar, mas sem que haja violência.

“A livre manifestação é algo que o Brasil tem de defender e tem ao mesmo tempo de defender que ela seja feita de forma pacífica”.

No último domingo (8), enquanto o pronunciamento da presidente em cadeia nacional de rádio e TV era exibido, moradores de cidades brasileiras protestaram contra o governo com panelaços e buzinaços. Ontem (10), durante evento em São Paulo, a presidente foi recebida com vaias por parte dos presentes.

No domingo, Dilma deverá enfrentar uma nova onda de protestos. As manifestações estão sendo organizadas por movimentos contrários ao governo em várias cidades do país.

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Dilma disse que “passou a vida” protestando nas ruas e que não tem o “menor interesse” em restringir o direito à livre manifestação no país.

“Já falei para vocês que sou uma pessoa mais velha e sou de uma época em que não era possível se manifestar. As pessoas que se manifestavam iam direto para a cadeia ou eram chamadas de subversivas ou de nomes piores. Eu passei minha vida manifestando nas ruas, principalmente na minha juventude. Não tenho o menor, mas o menor interesse, o menor intuito nem tampouco o menor compromisso com qualquer processo de restrição a livre manifestação nesse país”, disse, em entrevista  a jornalistas em Rio Branco, após entregar casas a famílias atingidas pela enchente no Acre.

Segundo Dilma, como o país não vive uma ditadura, os brasileiros têm o direito de se manifestar, mas sem que haja violência.

“A livre manifestação é algo que o Brasil tem de defender e tem ao mesmo tempo de defender que ela seja feita de forma pacífica”.

No último domingo (8), enquanto o pronunciamento da presidente em cadeia nacional de rádio e TV era exibido, moradores de cidades brasileiras protestaram contra o governo com panelaços e buzinaços. Ontem (10), durante evento em São Paulo, a presidente foi recebida com vaias por parte dos presentes.

No domingo, Dilma deverá enfrentar uma nova onda de protestos. As manifestações estão sendo organizadas por movimentos contrários ao governo em várias cidades do país.

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