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Dilma diz que não comenta "questão interna" da Venezuela

Presidente disse, entretanto, que governo dará todo o apoio à brasileira presa durante as manifestações contra o governo socialista

Manifestantes da oposição próximos a barricada: ao menos seis pessoas morreram desde o começo dos protestos, cinco baleadas e uma atropelada (Marco Bello/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 20h05.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira que não vai se pronunciar sobre os protestos na Venezuela , mas disse que o governo dará todo o apoio à brasileira presa durante as manifestações contra o governo socialista que começaram neste mês.

"Quanto à questão interna do país, eu não me manifesto", disse a presidente a jornalistas, após encontro com o papa Francisco, no Vaticano.

"O governo brasileiro, quando tem qualquer ato envolvendo cidadãos brasileiros, nós agimos junto ao governo (do outro país) como nós fazemos em todos os casos", afirmou.

"O Brasil vai apoiar a moça, vai interceder por ela, vai defendê-la, como nós sempre fazemos quando se trata de cidadãos brasileiros em qualquer parte do mundo." O Ministério das Relações Exteriores informou que a brasileira residente na Venezuela foi detida no dia 19 deste mês e liberada no dia seguinte. Segundo o Itamaraty, o vice-consulado da cidade onde a brasileira reside tem prestado assistência consular e jurídica, colocando inclusive um advogado à disposição.

Desde o início de fevereiro, dezenas de milhares de venezuelanos saíram às ruas para protestar contra a inflação elevada, a escassez de produtos básicos e a insegurança que atribuem ao presidente Nicolás Maduro, que assumiu o poder há 10 meses após a morte por câncer de seu mentor Hugo Chávez.

Até agora, ao menos seis pessoas morreram, cinco baleadas e uma atropelada, desde que os protestos se tornaram violentos em Caracas e outras cidades do país. Mais de cem pessoas ficaram feridas. Governo e oposição trocam acusações sobre a responsabilidade pelas mortes.

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"Quanto à questão interna do país, eu não me manifesto", disse a presidente a jornalistas, após encontro com o papa Francisco, no Vaticano.

"O governo brasileiro, quando tem qualquer ato envolvendo cidadãos brasileiros, nós agimos junto ao governo (do outro país) como nós fazemos em todos os casos", afirmou.

"O Brasil vai apoiar a moça, vai interceder por ela, vai defendê-la, como nós sempre fazemos quando se trata de cidadãos brasileiros em qualquer parte do mundo." O Ministério das Relações Exteriores informou que a brasileira residente na Venezuela foi detida no dia 19 deste mês e liberada no dia seguinte. Segundo o Itamaraty, o vice-consulado da cidade onde a brasileira reside tem prestado assistência consular e jurídica, colocando inclusive um advogado à disposição.

Desde o início de fevereiro, dezenas de milhares de venezuelanos saíram às ruas para protestar contra a inflação elevada, a escassez de produtos básicos e a insegurança que atribuem ao presidente Nicolás Maduro, que assumiu o poder há 10 meses após a morte por câncer de seu mentor Hugo Chávez.

Até agora, ao menos seis pessoas morreram, cinco baleadas e uma atropelada, desde que os protestos se tornaram violentos em Caracas e outras cidades do país. Mais de cem pessoas ficaram feridas. Governo e oposição trocam acusações sobre a responsabilidade pelas mortes.

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