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Dilma diz que cumprir lei está no “âmago” de seu cargo

Sobre os conflitos indígenas, a presidente afirmou que o governo cumprirá todas as decisões da Justiça

A presidente Dilma Rousseff e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira: após reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Dilma disse que é preciso também respeitar o direito de populações não indígenas. (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 14h03.

Brasília - Em meio a conflitos entre índios e fazendeiros em Sidrolândia (MS), a presidente Dilma Rousseff disse hoje (5) que o governo cumprirá todas as decisões da Justiça. “Não discuto decisão judicial. Sempre preferiremos processos negociais, mas cumpriremos todas as decisões.”

Dilma disse que o cumprimento da lei está no “âmago” de sua posição como presidente, sendo um elemento característico do cargo. “Acho que é uma questão que tem que ser feita com base no diálogo. Agora, o Brasil, e o governo brasileiro, cumpre lei rigorosamente. O que a Justiça dispõe nós cumprimos rigorosamente. Mas sempre vamos preferir o processo negocial para evitar choques, mortes e ferimentos.”

Após reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Dilma disse que é preciso também respeitar o direito de populações não indígenas. “Acredito que, no Brasil, temos uma população indígena e não podemos negar essa existência porque ela é a população originária. Mas isso não significa que outras populações não tenham direito”.

Hoje, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou ter cometido um “equívoco” ao declarar, durante uma reunião com índios de diversas etnias, que a presidente Dilma Rousseff teria sugerido o descumprimento de ordem judicial, por parte da Polícia Federal (PF), que determinava a retirada de um grupo de índios terenas de uma fazenda de Sidrolândia (MS). Um índio foi morto e ao menos três ficaram levemente feridos durante a operação policial.

Em nota divulgada na manhã de hoje (5), Carvalho afirma que estava apenas tentando transmitir aos índios “a dor da presidente Dilma” com a morte de Osiel Gabriel, 35 anos, na quinta-feira (30). De acordo com Carvalho, embora a presidente insista na negociação e no diálogo para a resolução de conflitos, ela, em nenhum momento, criticou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo fato de a PF ter cumprido a ordem judicial.

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Brasília - Em meio a conflitos entre índios e fazendeiros em Sidrolândia (MS), a presidente Dilma Rousseff disse hoje (5) que o governo cumprirá todas as decisões da Justiça. “Não discuto decisão judicial. Sempre preferiremos processos negociais, mas cumpriremos todas as decisões.”

Dilma disse que o cumprimento da lei está no “âmago” de sua posição como presidente, sendo um elemento característico do cargo. “Acho que é uma questão que tem que ser feita com base no diálogo. Agora, o Brasil, e o governo brasileiro, cumpre lei rigorosamente. O que a Justiça dispõe nós cumprimos rigorosamente. Mas sempre vamos preferir o processo negocial para evitar choques, mortes e ferimentos.”

Após reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Dilma disse que é preciso também respeitar o direito de populações não indígenas. “Acredito que, no Brasil, temos uma população indígena e não podemos negar essa existência porque ela é a população originária. Mas isso não significa que outras populações não tenham direito”.

Hoje, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou ter cometido um “equívoco” ao declarar, durante uma reunião com índios de diversas etnias, que a presidente Dilma Rousseff teria sugerido o descumprimento de ordem judicial, por parte da Polícia Federal (PF), que determinava a retirada de um grupo de índios terenas de uma fazenda de Sidrolândia (MS). Um índio foi morto e ao menos três ficaram levemente feridos durante a operação policial.

Em nota divulgada na manhã de hoje (5), Carvalho afirma que estava apenas tentando transmitir aos índios “a dor da presidente Dilma” com a morte de Osiel Gabriel, 35 anos, na quinta-feira (30). De acordo com Carvalho, embora a presidente insista na negociação e no diálogo para a resolução de conflitos, ela, em nenhum momento, criticou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo fato de a PF ter cumprido a ordem judicial.

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