Dilma diz que ciclo do PT não acabou em festa do partido
Presidente classificou de mentirosos aqueles que apontam o fim do ciclo do partido no comando do país
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 22h38.
A comemoração de 34 anos de fundação do PT nesta segunda-feira foi palco para duros discursos contra a oposição, e a presidente Dilma Rousseff classificou de mentirosos aqueles que apontam o fim do ciclo do partido no comando do país.
"Quero voltar aos que dizem que Brasil não tem futuro e que nosso modelo se esgotou. Quero voltar aos que apontam problemas conjunturais como falsa prova de esgotamento do modelo e que nosso futuro está ameaçado", disse Dilma, sob aplausos, na festa realizada em São Paulo.
"Tal afirmação é mais do que uma mentira, é uma agressão ao bom senso e à autoestima dos brasileiros", acrescentou.
Nas últimas semanas, os dois principais adversários dela na disputa pela Presidência, o senador tucano Aécio Neves (MG) e o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, têm elevado o tom das críticas ao governo, apontando falhas na gestão econômica e política de Dilma.
Campos chegou a afirmar que o pacto político do PT está "mofado".
"Eles têm... a cara de pau de dizer que o ciclo do PT acabou, que o nosso modelo se esgotou, que nós demos o que tínhamos de dar", afirmou a presidente, referindo-se ao programa de televisão do PSB do ano passado.
Dilma reiterou as críticas aos que chama de "pessimistas", que aproveitam desequilíbrios da conjuntura internacional para dizer "que o fim do mundo chegou".
"O fim do mundo chegou, sim, mas chegou para eles e isso faz muito tempo", atacou Dilma.
A presidente perdeu parte de sua popularidade desde o início dos protestos em junho do ano passado, mas desde então recuperou a aprovação e hoje lidera as pesquisas eleitorais, inclusive com chances de vencer no primeiro turno.
Apesar disso, dentro do PT há críticas pela sua falta de combatividade política em defesa do governo e do modelo petista de gestão. Há integrantes do PT que temem, inclusive, que isso dificulte sua reeleição e não mobilize o suficiente a ampla base aliada construída desde 2010 e que dá sustentação ao governo no Congresso.
O evento do PT, além de comemorar os 34 anos de fundação do partido, serviu para dar a arrancada extraoficial à campanha de reeleição de Dilma e do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo de São Paulo.
"FARINHA DO MESMO SACO" O tom duro do discurso de Dilma, porém, ficou abaixo dos ataques do presidente do PT, Rui Falcão, aos adversários. Para ele, os oponentes do partido promovem "verdadeiros atos de terrorismo econômico".
Segundo Falcão, de um lado está Dilma, olhando em frente em busca de soluções para os problemas do país, e do outro, os opositores, que têm discursos parecidos e vazios.
"Do outro lado temos dois grupos, que de tanto se enrolarem em suas mesmices parecem se enrolar naquilo que realmente são, partes de um mesmo corpo, um corpo cujos os pés não obedecem à cabeça. Que o faz caminhar de forma errática perdido em labirintos por eles mesmo criados", disse ele, em referência a Campos e Aécio, que nos últimos meses têm tentado alinhar estratégias eleitorais para tirar o favoritismo de Dilma.
"Parecem farinhas do mesmo saco", disse Falcão.
Nos próximos meses, seguindo estratégia traçada pelo PT, de acordo com fontes do partido ouvidas pela Reuters, Dilma deve evitar pelo menos até o período das convenções partidárias eventos públicos como o desta segunda-feira.
A presidente deve se concentrar nas ações do governo, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumirá a frente da campanha, pedindo votos e respondendo adversários, já que não tem impedimentos eleitorais para essas ações.
A comemoração de 34 anos de fundação do PT nesta segunda-feira foi palco para duros discursos contra a oposição, e a presidente Dilma Rousseff classificou de mentirosos aqueles que apontam o fim do ciclo do partido no comando do país.
"Quero voltar aos que dizem que Brasil não tem futuro e que nosso modelo se esgotou. Quero voltar aos que apontam problemas conjunturais como falsa prova de esgotamento do modelo e que nosso futuro está ameaçado", disse Dilma, sob aplausos, na festa realizada em São Paulo.
"Tal afirmação é mais do que uma mentira, é uma agressão ao bom senso e à autoestima dos brasileiros", acrescentou.
Nas últimas semanas, os dois principais adversários dela na disputa pela Presidência, o senador tucano Aécio Neves (MG) e o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, têm elevado o tom das críticas ao governo, apontando falhas na gestão econômica e política de Dilma.
Campos chegou a afirmar que o pacto político do PT está "mofado".
"Eles têm... a cara de pau de dizer que o ciclo do PT acabou, que o nosso modelo se esgotou, que nós demos o que tínhamos de dar", afirmou a presidente, referindo-se ao programa de televisão do PSB do ano passado.
Dilma reiterou as críticas aos que chama de "pessimistas", que aproveitam desequilíbrios da conjuntura internacional para dizer "que o fim do mundo chegou".
"O fim do mundo chegou, sim, mas chegou para eles e isso faz muito tempo", atacou Dilma.
A presidente perdeu parte de sua popularidade desde o início dos protestos em junho do ano passado, mas desde então recuperou a aprovação e hoje lidera as pesquisas eleitorais, inclusive com chances de vencer no primeiro turno.
Apesar disso, dentro do PT há críticas pela sua falta de combatividade política em defesa do governo e do modelo petista de gestão. Há integrantes do PT que temem, inclusive, que isso dificulte sua reeleição e não mobilize o suficiente a ampla base aliada construída desde 2010 e que dá sustentação ao governo no Congresso.
O evento do PT, além de comemorar os 34 anos de fundação do partido, serviu para dar a arrancada extraoficial à campanha de reeleição de Dilma e do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo de São Paulo.
"FARINHA DO MESMO SACO" O tom duro do discurso de Dilma, porém, ficou abaixo dos ataques do presidente do PT, Rui Falcão, aos adversários. Para ele, os oponentes do partido promovem "verdadeiros atos de terrorismo econômico".
Segundo Falcão, de um lado está Dilma, olhando em frente em busca de soluções para os problemas do país, e do outro, os opositores, que têm discursos parecidos e vazios.
"Do outro lado temos dois grupos, que de tanto se enrolarem em suas mesmices parecem se enrolar naquilo que realmente são, partes de um mesmo corpo, um corpo cujos os pés não obedecem à cabeça. Que o faz caminhar de forma errática perdido em labirintos por eles mesmo criados", disse ele, em referência a Campos e Aécio, que nos últimos meses têm tentado alinhar estratégias eleitorais para tirar o favoritismo de Dilma.
"Parecem farinhas do mesmo saco", disse Falcão.
Nos próximos meses, seguindo estratégia traçada pelo PT, de acordo com fontes do partido ouvidas pela Reuters, Dilma deve evitar pelo menos até o período das convenções partidárias eventos públicos como o desta segunda-feira.
A presidente deve se concentrar nas ações do governo, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumirá a frente da campanha, pedindo votos e respondendo adversários, já que não tem impedimentos eleitorais para essas ações.