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Dilma diz que aeroportos precisam melhorar com urgência

Dilma reconheceu que a melhoria da infraestrutura não acompanhou o ritmo do crescimento da demanda e que o setor aeroportuário está defasado

Aeroporto de Confins: "pessoas que não viajavam nesse país dez anos atrás, hoje viajam”, comparou Dilma durante discurso. “É urgente atender à qualidade e à melhoria dos serviços”, disse (Infraero)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 13h14.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar hoje (7) que o setor aeroportuário precisa se modernizar para acompanhar o crescimento econômico e as mudanças sociais dos últimos anos, ao participar nessa manhã da assinatura do contrato de concessão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves – Confins , na região metropolitana de Belo Horizonte.

“Quando elevamos cerca de 40 milhões de pessoas para a classe média e tiramos da pobreza extrema em torno de 36 milhões de brasileiros, criamos um mercado que demanda serviços e que cria também todo um processo de necessidades novas. As pessoas que não viajavam nesse país dez anos atrás, hoje viajam”, comparou, durante discurso. “É urgente atender à qualidade e à melhoria dos serviços”, acrescentou.

Dilma reconheceu que a melhoria da infraestrutura não acompanhou o ritmo do crescimento da demanda e que o setor aeroportuário está defasado. “O processo de distribuição de renda foi mais rápido do que o processo de melhoria da infraestrutura. Agora estamos criando condições para que isso ocorra o mais rapidamente possível. Nos interessa ter acesso ao que há de melhor na gestão aeroportuária, as pessoas querem cada vez mais, querem melhores serviços”, acrescentou.

O Aeroporto de Confins foi concedido à empresa BH Airport, consórcio formado pelo Grupo CCR, pelas operadoras Flughafen München e Flughafen Zürich AG e pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O grupo venceu o leilão com uma oferta de R$ 1,82 bilhão. O contrato de concessão prevê melhorias no aeroporto, entre elas a construção de um novo terminal de passageiros e a ampliação do pátio de aeronaves. O aeroporto mineiro é o quinto maior do país e movimenta cerca de 10 milhões de passageiros por ano.

Segundo Dilma, a modernização do terminal vai beneficiar toda a economia do estado. “[A concessão] cria aqui todas as condições para se ter um parque, uma retaguarda que vai beneficiar as indústrias e os serviços da economia mineira, além de permitir uma qualidade que está à altura do que exige a sociedade deste estado. Será uma âncora para atrair investimentos, para atrair toda a sorte de serviços”, avaliou.

Durante o discurso, a presidente ainda defendeu a modernização da Infraero, estatal responsável pela administração dos aeroportos antes das concessões, que agora deverá atuar em parceria com o setor privado. “O nosso propósito é que a Infraero se expanda. E que se expanda no sentido qualitativo da palavra: queremos ela como protagonista desse processo de modernização”.

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“Quando elevamos cerca de 40 milhões de pessoas para a classe média e tiramos da pobreza extrema em torno de 36 milhões de brasileiros, criamos um mercado que demanda serviços e que cria também todo um processo de necessidades novas. As pessoas que não viajavam nesse país dez anos atrás, hoje viajam”, comparou, durante discurso. “É urgente atender à qualidade e à melhoria dos serviços”, acrescentou.

Dilma reconheceu que a melhoria da infraestrutura não acompanhou o ritmo do crescimento da demanda e que o setor aeroportuário está defasado. “O processo de distribuição de renda foi mais rápido do que o processo de melhoria da infraestrutura. Agora estamos criando condições para que isso ocorra o mais rapidamente possível. Nos interessa ter acesso ao que há de melhor na gestão aeroportuária, as pessoas querem cada vez mais, querem melhores serviços”, acrescentou.

O Aeroporto de Confins foi concedido à empresa BH Airport, consórcio formado pelo Grupo CCR, pelas operadoras Flughafen München e Flughafen Zürich AG e pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O grupo venceu o leilão com uma oferta de R$ 1,82 bilhão. O contrato de concessão prevê melhorias no aeroporto, entre elas a construção de um novo terminal de passageiros e a ampliação do pátio de aeronaves. O aeroporto mineiro é o quinto maior do país e movimenta cerca de 10 milhões de passageiros por ano.

Segundo Dilma, a modernização do terminal vai beneficiar toda a economia do estado. “[A concessão] cria aqui todas as condições para se ter um parque, uma retaguarda que vai beneficiar as indústrias e os serviços da economia mineira, além de permitir uma qualidade que está à altura do que exige a sociedade deste estado. Será uma âncora para atrair investimentos, para atrair toda a sorte de serviços”, avaliou.

Durante o discurso, a presidente ainda defendeu a modernização da Infraero, estatal responsável pela administração dos aeroportos antes das concessões, que agora deverá atuar em parceria com o setor privado. “O nosso propósito é que a Infraero se expanda. E que se expanda no sentido qualitativo da palavra: queremos ela como protagonista desse processo de modernização”.

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