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Dilma diz que respeita opinião de Lula, mas que Levy fica

Dilma: "Eu não só gosto muito do presidente Lula, como o respeito. Mas não concordamos e não temos de concordar com todas as avaliações"


	Presidente Dilma Rousseff: "Eu não só gosto muito do presidente Lula, como o respeito. Mas não concordamos e não temos de concordar com todas as avaliações"
 (Roberto Stuckert Filho/PR/ Agência Brasil)

Presidente Dilma Rousseff: "Eu não só gosto muito do presidente Lula, como o respeito. Mas não concordamos e não temos de concordar com todas as avaliações" (Roberto Stuckert Filho/PR/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 09h57.

Antália, Turquia - A presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta segunda-feira, 16, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, "fica onde está" e classificou os rumores sobre a permanência dele do governo como "nocivos".

Ao ser questionada se concordava com as avaliações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o ministro deveria deixar o cargo, Dilma não escondeu que há diferenças. "Eu não só gosto muito do presidente Lula, como o respeito. Mas não concordamos e não temos de concordar com todas as avaliações."

Após a participação na reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20, Dilma negou nesta segunda-feira, 16, que tenha intenções de retirar Levy do governo.

"Eu considero o ministro Levy sobretudo um grande servidor público. Ele tem compromisso com o país, com a estabilidade do país", disse.

"Acho extremamente nocivas as especulações quanto ao ministro que me obrigam a, de forma sistemática, reforçar que o ministro fica onde está".

Dilma disse aos jornalistas que "não tem de concordar em tudo" com as pessoas que gosta imensamente. "Até porque nós somos adultos, e cada um tem uma forma de encarar a realidade", disse. Apesar de reconhecer as diferenças, Dilma disse que "no geral" concorda com Lula na maioria dos temas.

Com a acusação de que Levy usa um remédio muito amargo para a economia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é quem estaria liderando a pressão contra o ministro. Lula defende que a solução seria o substituir por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central.

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