Brasil

Dilma deixa de tratar compra de caças como prioridade

Nas conversas que manteve com Nelson Jobim, ministro da Defesa, a presidente deixou claro que quer conhecer melhor as propostas para a FAB

Na passagem de faixa de Lula para Dilma, compra de caças para a FAB ficou em 2º plano (Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

Na passagem de faixa de Lula para Dilma, compra de caças para a FAB ficou em 2º plano (Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2011 às 07h25.

São Paulo - Tratado como urgente na era Lula, a compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) entrou em compasso de espera no governo Dilma Rousseff. A presidente não está tratando o assunto como prioritário e, nas conversas que manteve com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ainda antes de assumir o Planalto, avisou que queria conhecer melhor as propostas e analisar as ofertas. Ainda não teve tempo de se debruçar sobre o assunto porque outros problemas, como a tragédia das chuvas no Rio de Janeiro, atropelaram a agenda da presidente.

“Não vamos começar da estaca zero porque senão seria começar o processo todo de novo e não é isso”, declarou ontem Jobim, insistindo que a intenção é tomar uma decisão sobre esse tema em seis meses. Todo o processo elaborado durante o governo Lula considerava o modelo francês Rafale o preferido pelo Brasil.

Primeiro porque foi estabelecida uma parceria estratégica com a França de Nicolas Sarkozy. Segundo, pelo fator transferência de tecnologia, considerado fundamental pela Estratégia Nacional de Defesa. Os demais modelos que participam da disputa, o norte-americano F-18 e o sueco Gripen NG, têm problemas com transferência de tecnologia. Embora os governos dos dois países avalizem a transferência, o governo brasileiro sabe que o Congresso dos Estados Unidos tem poder de veto nesse tema.

Dilma já tem em mãos o relatório preparado pelo Ministério da Defesa que aponta o Rafale como o único modelo capaz de seguir efetivamente as regras estabelecidas pela Estratégia Nacional de Defesa. A prioridade é a transferência de tecnologia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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