Dilma defende fórum para discutir Previdência com população
Dilma reconheceu que a população tem ficado mais velha, mas ressaltou que a reforma tem de ser elaborada com regras de transição.
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2016 às 22h08.
São Paulo - A presidente afastada, Dilma Rousseff , defendeu nesta segunda-feira, 29, que a reforma da Previdência seja discutida em um fórum entre empresários e trabalhadores. Para a petista, a reforma previdenciária só deve ser feita a partir de um fórum, "a não ser que se queira criar um ambiente de conflagração política e social". Dilma reconheceu que a população tem ficado mais velha, mas ressaltou que a reforma tem de ser elaborada com regras de transição.
Sobre a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Dilma disse que não a considera ultrapassada. "É impressionante que a legislação que tinha por objetivo acabar com a questão da República Velha, em que problema social era questão de polícia, é impressionante como ela beneficiou o País", afirmou a presidente afastada.
A petista afirmou ainda que não considera adequado que haja a obrigatoriedade da adoção do acordado sobre o legislado nos impasses entre empresários e trabalhadores. "Alguns agrupamentos sindicais com grande poder de negociação podem até construir acordos coletivos com o acordado sobre o legislado, mas o conjunto de trabalhadores do País ficaria a mercê da falta ou da diferença de correlação de forças, pela simetria das formas entre trabalhadores e empresários", disse.
São Paulo - A presidente afastada, Dilma Rousseff , defendeu nesta segunda-feira, 29, que a reforma da Previdência seja discutida em um fórum entre empresários e trabalhadores. Para a petista, a reforma previdenciária só deve ser feita a partir de um fórum, "a não ser que se queira criar um ambiente de conflagração política e social". Dilma reconheceu que a população tem ficado mais velha, mas ressaltou que a reforma tem de ser elaborada com regras de transição.
Sobre a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Dilma disse que não a considera ultrapassada. "É impressionante que a legislação que tinha por objetivo acabar com a questão da República Velha, em que problema social era questão de polícia, é impressionante como ela beneficiou o País", afirmou a presidente afastada.
A petista afirmou ainda que não considera adequado que haja a obrigatoriedade da adoção do acordado sobre o legislado nos impasses entre empresários e trabalhadores. "Alguns agrupamentos sindicais com grande poder de negociação podem até construir acordos coletivos com o acordado sobre o legislado, mas o conjunto de trabalhadores do País ficaria a mercê da falta ou da diferença de correlação de forças, pela simetria das formas entre trabalhadores e empresários", disse.