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Dilma dará a sindicalistas vaga em conselho de estatais

O trabalhador que for eleito por seus colegas para integrar o conselho terá um reforço substancial no rendimento, com gratificação de mais de quatro salários mínimos

A iniciativa de atender a esse pedido antigo dos sindicalistas, porém, não partiu de Dilma. Ela foi aprovada no governo anterior (Agência Brasil)

A iniciativa de atender a esse pedido antigo dos sindicalistas, porém, não partiu de Dilma. Ela foi aprovada no governo anterior (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2011 às 08h24.

São Paulo - Depois de atropelar as centrais sindicais ao fixar o salário mínimo de 2011 em R$ 545, a presidente Dilma Rousseff recebe hoje os sindicalistas para retomar o diálogo. Num gesto de boa vontade, ela preparou uma cerimônia em que será assinada uma portaria autorizando a inclusão de um representante dos trabalhadores em cada conselho administrativo de empresa estatal com mais de 200 empregados.

De acordo com o Ministério do Planejamento, são 59 vagas. O trabalhador que for eleito por seus colegas para integrar o conselho terá um reforço substancial no rendimento. Um conselheiro do Banco do Brasil, por exemplo, ganha R$ 3.606 por mês. Na Caixa Econômica Federal, a gratificação foi de R$ 2.836 30 mensais no ano passado. Na Eletrobrás, foram R$ 4.212,96 por mês em 2010.

“Ter um representante nos conselhos de administração significa democratizar a gestão da estatal”, disse o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), José Lopez Feijóo. Ele observou que essa é uma prática adotada por empresas privadas e também por ex-estatais, como a Vale e a Embraer. “Era uma antiga reivindicação nossa”, acrescentou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

A iniciativa de atender a esse pedido antigo dos sindicalistas, porém, não partiu da presidente. A representação dos trabalhadores nas estatais foi proposta no governo passado e aprovada pelo Congresso. A lei 12.353 foi sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 28 de dezembro. Faltava a regulamentação, que será formalizada hoje por Dilma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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