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Dilma dá últimos retoques ao discurso na ONU

Pronunciamento terá, entre os principais pontos, a proposta de uma nova governança na internet para coibir práticas como as da agência dos Estados Unidos

Dilma Rousseff: antes de Cristina, a presidente receberá o ex-presidente norte-americano Bill Clinton (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 16h40.

Nova York - A presidente Dilma Rousseff dedica-se nesta segunda-feira, 23, a dar os últimos retoques ao discurso que fará nesta terça, 24, durante a abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU . O pronunciamento terá, entre os principais pontos, a proposta de uma nova governança na internet para coibir práticas como as da agência dos Estados Unidos, acusada de monitorar autoridades do Brasil.

Esta nova governança, na avaliação da presidente, deve definir normas para coibir práticas de violação de direitos ou espionagem de qualquer país, como foi realizado pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. Para a presidente, esta prática representa uma violação de direitos humanos.

Dilma chegou cedo à Nova York, mas isso não impediu que ela, apesar de trafegar na cidade com batedor, enfrentasse um enorme engarrafamento e demorasse pouco mais de uma hora no trajeto entre o aeroporto e o hotel onde está hospedada.

No final da tarde, a presidente Dilma se reunirá com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. A agenda comercial emperrada entre os dois países deverá tomar maior parte do tempo da conversa entre as duas. A reunião será no hotel Saint Regis, onde Dilma está hospedada.

Em sua primeira visita como chanceler a Buenos Aires, o ministro Luiz Alberto Figueiredo discutiu os entraves comerciais impostos pela Argentina ao Brasil. As Declarações Juramentadas Antecipadas de Importação (DJAIs) são um dos principais problemas. Este documento é exigido em toda venda para a Argentina e está sendo usado pelos argentinos para reter importações brasileiras e, dessa maneira, regular os resultados do comércio exterior. O governo brasileiro se queixa sempre também das licenças não automáticas.

Antes de Cristina, Dilma receberá o ex-presidente norte-americano Bill Clinton, quando conversará com ele sobre a possibilidade de o Brasil receber eventos realizados pela Global Inititave e sobre as parcerias com o instituto, presidido por ele, em questões de desenvolvimento sustentável.

O Rio de Janeiro foi escolhido este ano para sediar um encontro da fundação entre os dias 6 e 8 de dezembro. Ano passado, Dilma e Clinton também se reuniram em Nova York. Ampliação de intercâmbios em educação também deverá entrar na pauta.

Ao chegar ao hotel por volta das 7h, hora local (uma hora a menos que no Brasil), Dilma não quis falar com a imprensa. A presidente almoçou em companhia dos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e das Relações Exteriores, além do assessor especial, Marco Aurélio Garcia.

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Nova York - A presidente Dilma Rousseff dedica-se nesta segunda-feira, 23, a dar os últimos retoques ao discurso que fará nesta terça, 24, durante a abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU . O pronunciamento terá, entre os principais pontos, a proposta de uma nova governança na internet para coibir práticas como as da agência dos Estados Unidos, acusada de monitorar autoridades do Brasil.

Esta nova governança, na avaliação da presidente, deve definir normas para coibir práticas de violação de direitos ou espionagem de qualquer país, como foi realizado pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. Para a presidente, esta prática representa uma violação de direitos humanos.

Dilma chegou cedo à Nova York, mas isso não impediu que ela, apesar de trafegar na cidade com batedor, enfrentasse um enorme engarrafamento e demorasse pouco mais de uma hora no trajeto entre o aeroporto e o hotel onde está hospedada.

No final da tarde, a presidente Dilma se reunirá com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. A agenda comercial emperrada entre os dois países deverá tomar maior parte do tempo da conversa entre as duas. A reunião será no hotel Saint Regis, onde Dilma está hospedada.

Em sua primeira visita como chanceler a Buenos Aires, o ministro Luiz Alberto Figueiredo discutiu os entraves comerciais impostos pela Argentina ao Brasil. As Declarações Juramentadas Antecipadas de Importação (DJAIs) são um dos principais problemas. Este documento é exigido em toda venda para a Argentina e está sendo usado pelos argentinos para reter importações brasileiras e, dessa maneira, regular os resultados do comércio exterior. O governo brasileiro se queixa sempre também das licenças não automáticas.

Antes de Cristina, Dilma receberá o ex-presidente norte-americano Bill Clinton, quando conversará com ele sobre a possibilidade de o Brasil receber eventos realizados pela Global Inititave e sobre as parcerias com o instituto, presidido por ele, em questões de desenvolvimento sustentável.

O Rio de Janeiro foi escolhido este ano para sediar um encontro da fundação entre os dias 6 e 8 de dezembro. Ano passado, Dilma e Clinton também se reuniram em Nova York. Ampliação de intercâmbios em educação também deverá entrar na pauta.

Ao chegar ao hotel por volta das 7h, hora local (uma hora a menos que no Brasil), Dilma não quis falar com a imprensa. A presidente almoçou em companhia dos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e das Relações Exteriores, além do assessor especial, Marco Aurélio Garcia.

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