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Dilma dá ao PP 12ª vice-presidência da Caixa

Gilberto Occhi, que até então trabalhava como superintendente nacional do Nordeste, foi nomeado como mais novo vice-presidente do banco

Dilma Rousseff: presidente está trabalhando para reunir forças políticas para sua campanha do ano que vem (Celso Junior/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 22h08.

Brasília - Em período de reunir forças políticas para sua campanha à reeleição no ano que vem, a presidente Dilma Rousseff deu ao PP a mais nova vice-presidência da Caixa Econômica Federal. Gilberto Occhi, que até então trabalhava como superintendente nacional do Nordeste, foi nomeado nesta quarta-feira, 25, como o 12º vice-presidente do banco estatal. Ele assume os relacionamentos com administrações públicas e os financiamentos ao setor de infraestrutura.

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira Lima Filho (PI), confirmou ao Grupo Estado que a autoria da indicação foi do partido. "Confiamos plenamente nele", afirmou. A decisão de criar uma nova vice-presidência foi tomada pela direção da Caixa há alguns meses. No entanto, os dirigentes precisaram esperar a presidente referendar o escolhido.

A mudança faz parte de uma reestruturação que o banco estatal fez, após contratar, no fim do ano passado, a consultoria McKinsey, que teria sugerido, entre outras mudanças, a criação de uma nova vice-presidência para cuidar exclusivamente de habitação.

Embalada pelo programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, os financiamentos imobiliários cresceram mais de 2.000% entre 2003 e 2013. A previsão é que sejam contratos mais de R$ 130 bilhões neste ano.

A Caixa, que sempre teve habitação como o carro-chefe de sua carteira, teria sido aconselhada a dar status de vice-presidência à área por dois motivos. O primeiro é que, embora tenha 70% do mercado, bancos privados e o também público Banco do Brasil começaram a cobiçar o crédito imobiliário e a tratá-lo como estratégico para o crescimento das instituições.

Além disso, como a "menina dos olhos" da vice-presidência de governo sempre foi os financiamentos para aquisição de casa própria, outras áreas ficaram subdimensionadas, como a clientela pública, que inclui contratos com o governo federal e com as administrações estaduais e municipais.

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Brasília - Em período de reunir forças políticas para sua campanha à reeleição no ano que vem, a presidente Dilma Rousseff deu ao PP a mais nova vice-presidência da Caixa Econômica Federal. Gilberto Occhi, que até então trabalhava como superintendente nacional do Nordeste, foi nomeado nesta quarta-feira, 25, como o 12º vice-presidente do banco estatal. Ele assume os relacionamentos com administrações públicas e os financiamentos ao setor de infraestrutura.

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira Lima Filho (PI), confirmou ao Grupo Estado que a autoria da indicação foi do partido. "Confiamos plenamente nele", afirmou. A decisão de criar uma nova vice-presidência foi tomada pela direção da Caixa há alguns meses. No entanto, os dirigentes precisaram esperar a presidente referendar o escolhido.

A mudança faz parte de uma reestruturação que o banco estatal fez, após contratar, no fim do ano passado, a consultoria McKinsey, que teria sugerido, entre outras mudanças, a criação de uma nova vice-presidência para cuidar exclusivamente de habitação.

Embalada pelo programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, os financiamentos imobiliários cresceram mais de 2.000% entre 2003 e 2013. A previsão é que sejam contratos mais de R$ 130 bilhões neste ano.

A Caixa, que sempre teve habitação como o carro-chefe de sua carteira, teria sido aconselhada a dar status de vice-presidência à área por dois motivos. O primeiro é que, embora tenha 70% do mercado, bancos privados e o também público Banco do Brasil começaram a cobiçar o crédito imobiliário e a tratá-lo como estratégico para o crescimento das instituições.

Além disso, como a "menina dos olhos" da vice-presidência de governo sempre foi os financiamentos para aquisição de casa própria, outras áreas ficaram subdimensionadas, como a clientela pública, que inclui contratos com o governo federal e com as administrações estaduais e municipais.

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