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Dilma comemora produtividade do agronegócio em MT

Para presidente, país não pode abandonar os ganhos crescentes de produtividade para manter a redução da desigualdade

Presidente Dilma Rousseff dirige trator durante a abertura oficial da colheita da safra brasileira de grãos (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidente Dilma Rousseff dirige trator durante a abertura oficial da colheita da safra brasileira de grãos (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 15h25.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff destacou nesta terça-feira a produtividade do agronegócio, em cerimônia de abertura da colheita de safra de grãos 2013/14, e disse que o país não pode abandonar os ganhos crescentes de produtividade para manter a redução da desigualdade.

"O Brasil hoje tem, em todos os setores, um grande esforço a fazer, que é ganhar em produtividade. Nós só conseguiremos manter a redução da desigualdade, aumentar a nossa classe média, que é 55 por cento de nossa população, se nós nos dedicarmos com empenho em melhorar a produtividade em todas as atividades do país. E aí o agronegócio é um exemplo para o país", disse Dilma.

Durante cerimônia de abertura da colheita da safra de grãos 2013/14 em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, a presidente falou sobre alguns dos fatores que podem restringir o aumento de produtividade, incluindo a oferta de crédito, a infraestrutura logística e o fornecimento de energia, mencionado por ela como fundamental.

"Daí a importância da linha de transmissão, porque sem ela não se estabiliza o sistema elétrico do Mato Grosso", disse. De acordo com Dilma, Mato Grosso caminha cada vez mais para ser transformar em Estado "exportador e consumidor" de energia.

Na segunda-feira, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estimou a safra de soja de Mato Grosso, principal Estado produtor do Brasil, foi estimada em um recorde de 26,88 milhões de toneladas, acompanhando produtividades acima do esperado na colheita precoce da região.

Nesta terça, por sua vez, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu suas projeções para a safra 2013/14 de soja e de milho do Brasil, respectivamente para 90,01 milhões e 75,47 milhões de toneladas.

O levantamento não incluiu efeitos da seca que afeta diversas regiões do país neste início de ano.

As últimas semanas têm sido de tempo quente e seco em regiões do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, entre outros Estados, o que deixa produtores e especialistas em alerta para a possibilidade de uma redução na produtividade do país.

O Brasil, no entanto, deverá bater recorde e superar amplamente a colheita de soja da temporada 2012/13, de 81,5 milhões de toneladas.

O governo tem se esforçado para dissipar temores relacionados ao fornecimento de energia no país, em meio à queda dos níveis dos reservatórios em hidrelétricas cruciais para o abastecimento.

Atualizado às 16h23min do mesmo dia, para adicionar mais informações.

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