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Dilma: Brasil pode comprar dívida portuguesa, mas 'com garantia'

Para a presidente, única alternativa seria comprar títulos que não são AAA e levar algum ativo como garantia

Dilma Rousseff chega a Portugal: presidente ressaltou parceria com portugueses (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2011 às 18h22.

Coimbra, Portugal - A presidente Dilma Rousseff mostrou-se nesta terça-feira disposta a comprar títulos da dívida portuguesa caso seja oferecida "uma garantia" que supra sua baixa qualificação, que foi colocada hoje a só um passo do "bônus lixo".

"A única alternativa que nós vemos para esse caso (a baixa classificação dos bônus portugueses) é comprar títulos que não são triplo AAA com uma garantia", afirmou Dilma.

A presidente iniciou nesta terça-feira na cidade de Coimbra, a 200 quilômetros ao norte de Lisboa, uma visita de dois dias a Portugal para assistir a uma homenagem a seu antecessor, Luiz Inácio Lula de Silva, e realizar contatos "políticos" com as autoridades do país.

Sem fornecer mais detalhes sobre a possibilidade de aquisição da dívida portuguesa, Dilma apontou em declarações aos jornalistas que a operação demandaria "uma garantia" ou "algum ativo que suprisse essa deficiência".

A chefe de Estado lembrou as "regras estritas" que existem para utilizar os fundos brasileiros e destacou que é "uma questão de negociação".

No entanto, expressou a intenção do Brasil de "ajudar" Portugal, porque "não é um parceiro qualquer".

Nesta terça-feira, Dilma fez uma visita privada em Coimbra e esteve na universidade da cidade, uma das mais antigas da Europa e na qual Lula receberá nesta quarta-feira o título "doutor honoris causa".

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A presidente iniciou nesta terça-feira na cidade de Coimbra, a 200 quilômetros ao norte de Lisboa, uma visita de dois dias a Portugal para assistir a uma homenagem a seu antecessor, Luiz Inácio Lula de Silva, e realizar contatos "políticos" com as autoridades do país.

Sem fornecer mais detalhes sobre a possibilidade de aquisição da dívida portuguesa, Dilma apontou em declarações aos jornalistas que a operação demandaria "uma garantia" ou "algum ativo que suprisse essa deficiência".

A chefe de Estado lembrou as "regras estritas" que existem para utilizar os fundos brasileiros e destacou que é "uma questão de negociação".

No entanto, expressou a intenção do Brasil de "ajudar" Portugal, porque "não é um parceiro qualquer".

Nesta terça-feira, Dilma fez uma visita privada em Coimbra e esteve na universidade da cidade, uma das mais antigas da Europa e na qual Lula receberá nesta quarta-feira o título "doutor honoris causa".

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