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Dilma afirma que seu governo favoreceu a expansão agrícola

Dilma participou hoje de uma sabatina organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)


	Dilma: ela disse que medidas adotadas durante o seu governo duplicaram a produção agrícola
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Dilma: ela disse que medidas adotadas durante o seu governo duplicaram a produção agrícola (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 16h53.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que as medidas adotadas por seu governo ajudaram a duplicar a produção agrícola do país e assegurou que esse apoio será maior em um eventual segundo mandato.

Candidata à reeleição, Dilma participou de um evento organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no qual também discursaram seus dois principais rivais no pleito de 5 de outubro, Aécio Neves e Eduardo Campos.

Em sua exposição perante os empresários rurais, Dilma fez um amplo repasse das iniciativas adotadas por seu governo e pelo de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, para incentivar a atividade agrícola tanto entre os grandes produtores como nos médios e pequenos camponeses.

A presidente ressaltou que nos últimos 12 anos, nos dois governos do PT, os créditos anuais para o setor se duplicaram até alcançar em 2014 a soma de R$ 200 bilhões, com taxas de juros menores que as do mercado.

Em parte, atribuiu a esse apoio que a produção de grãos do país tenha passado de 100 milhões de toneladas a 200 milhões em uma década, o que considerou um "salto de produtividade fruto da sociedade entre o governo e todo o setor agrícola".

Dilma disse que essa expansão aconteceu no marco de uma "estrita defesa do meio ambiente" e prometeu que, caso seja reeleita, o apoio à agricultura continuará crescendo, pois se trata de um setor-chave para o desenvolvimento econômico e social.

A presidente admitiu que as demoras do governo em áreas como a demarcação de terras indígenas geram conflitos no campo, mas garantiu que as diferenças devem ser solucionadas dentro do marco legal e por meio diálogo, que deve ser incentivado pelo setor público.

Dilma também se comprometeu a "acelerar" programas de construção de infraestruturas necessárias para o transporte da produção do campo até as cidades e portos, pois é "fundamental" para reduzir os custos e melhorar a competitividade do país.

A presidente também respondeu às exigências do setor agrícola para um acordo comercial do Mercosul com a União Europeia (UE), garantindo que o bloco tem "pronta" a proposta que apresentará para retomar as negociações com os europeus.

No entanto, ressaltou que a UE ainda não tem sua proposta pronta, o que atribuiu à "resistência" de alguns países europeus, entre os quais citou França, Hungria e Irlanda.

"Que parem de nos culpar, porque estamos prontos", declarou Dilma sobre a retomada de negociações que se arrastam sem sucesso há 15 anos.

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