Exame Logo

Dilma: 720 mil alunos se matricularam no ensino técnico

A presidente comentou nesta segunda-feira o balanço do primeiro ano do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)

Carteira na sala de aula: a previsão é que 76 novas escolas técnicas federais comecem a funcionar em 2012 (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 08h32.

Brasília - Ao comentar o primeiro ano do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), a presidente Dilma Rousseff disse hoje (29) que cerca de 720 mil alunos já se matricularam no ensino técnico. “Queremos ampliar esse número ainda mais”, completou.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lembrou que o Pronatec amplia o acesso ao ensino técnico oferecido em escolas federais e estaduais e também em escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industria (Sesai) e do Serviço Nacional do Comércio (Senac).

Veja também

“Com o Pronatec, queremos que o país, cada vez mais, tenha uma geração de jovens com formação técnica de qualidade, capazes de melhorar nossos produtos e serviços e contribuir para ampliar a competitividade da nossa economia”, destacou.

Para a presidente, o programa também auxilia na redução da evasão escolar, uma vez que fortalece o ensino médio integrado, direcionado para a formação profissional, o que torna a escola mais atraente para os alunos.

“O Pronatec oferece à economia uma mão de obra da mais alta qualidade, porque as disciplinas do curso técnico são integradas às disciplinas do ensino médio regular, proporcionando maior embasamento científico e tecnológico para o estudante”, explicou.

Segundo Dilma, o governo está expandindo a Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica. Este ano, a previsão é que 76 novas escolas técnicas federais comecem a funcionar. Até o final de 2014, expectativa é que mais 132 escolas federais sejam entregues.

De acordo com a presidente, o Senai está investindo R$ 1,5 bilhão, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para construir 53 novas escolas e modernizar e ampliar 251 escolas já existentes. Outra estratégia consiste em um acordo com o instituto alemão Fraunhofer na tentativa de montar 85 centros de inovação e de serviços tecnológicos.

“Todo o nosso esforço é para qualificar os nossos jovens e nossos trabalhadores em todo o país e aumentar a competitividade das nossas empresas, o que ajuda a melhorar os salários dos trabalhadores e a fazer a renda das famílias crescer ainda mais”, ressaltou Dilma.

Acompanhe tudo sobre:Educação no BrasilEnsino públicoEscolasGoverno Dilma

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame