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'Difícil', diz Bolsonaro sobre escolher apoiar Onyx ou Heinze para governo do RS

Onyx Lorenzoni chefiou no atual governo as pastas da Casa Civil, Cidadania, Secretaria-Geral e Trabalho e Previdência. Já Heinze foi um ativo defensor do presidente na CPI da Covid

Bolsonaro: o mesmo impasse visto na disputa pelo governo gaúcho é verificado na corrida ao Senado (Alan Santos/Flickr)

Bolsonaro: o mesmo impasse visto na disputa pelo governo gaúcho é verificado na corrida ao Senado (Alan Santos/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2022 às 09h39.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira ser "difícil" escolher em qual palanque subir no Rio Grande do Sul, onde o campo bolsonarista tem dois candidatos a governador, o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL), seu correligionário, e o senador Luis Carlos Heinze (PP).

"Eu não posso perder de um lado e ganhar de outro. Eleição para presidente é uma coisa, para governador é outra", afirmou Bolsonaro em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre. Ele disse ser "muito amigo" de Lorenzoni e de Heinze. "São nomes bastante simpáticos, fica difícil".

Um dos mais antigos aliados de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni chefiou no atual governo as pastas da Casa Civil, Cidadania, Secretaria-Geral e Trabalho e Previdência. Já Heinze foi um ativo defensor do presidente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, ao endossar o discurso a favor de medicamentos com ineficácia comprovada contra o novo coronavírus.

De acordo com Bolsonaro, o mesmo impasse visto na disputa pelo governo gaúcho é verificado na corrida ao Senado. "Estamos tentando ver a melhor maneira de conduzir as eleições no Rio Grande do Sul. No Senado, é a mesma coisa, vários candidatos nos apoiam e tenho uma afinidade muito grande com Mourão", declarou o chefe do Executivo sobre o vice-presidente, candidato a senador no Estado, com quem coleciona tensões.

Além de Mourão, são candidatos ao Senado na vaga gaúcha o senador Lasier Martins (Podemos), que tenta um novo mandato; a ex-senadora Ana Amélia (PSD); e a Comandante Nádia (PP). "Eu tenho conversado que eu não posso ir ao Rio Grande do Sul e apoiar um candidato", disse o chefe do Executivo na entrevista.

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