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DF decreta luto de sete dias pela morte de Niemeyer

Segundo governador, a cidade está órfã do arquiteto que a criou

Catedral de Brasília, obra de Oscar Niemeyer inaugurada em 1960: a obra é um dos símbolos mais visitados da capital (Evaristo Sa/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 09h10.

Brasília - O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, divulgou nota em que lamenta a morte do arquiteto Oscar Niemeyer e decreta luto oficial de sete dias.

"Brasília chora por Niemeyer o mesmo choro sentido e saudoso dos órfãos. Pois é assim, filha, que a cidade sempre se sentiu em relação a Oscar. Nosso espírito urbano é tão forte e peculiar quanto as curvas que domam o concreto e se vestem do céu azul do cerrado.”

De acordo com o Agnelo, é preciso preservar o legado arquitetônico deixado por Niemeyer. “Muito por mérito dele, nós, brasilienses, temos a graça de habitar uma cidade-monumento patrimônio cultural da humanidade. Hoje é dia de tristeza, mas é também o dia de bradarmos que devemos a este grande brasileiro o legado de preservá-la.”

O vice-governador, Tadeu Filippelli, também lastimou a perda. "No decorrer de tantos anos em Brasília, a convivência com Niemeyer sempre foi uma lição de vida. Em todos os países que visitei, percebi que o nome do arquiteto sempre é lembrado na lista de brasileiros ilustres."

Niemeyer se transformou em sinônimo de ousadia com a construção de Brasília. Os cartões-postais da cidade foram feitos por ele, como a Igrejinha da 307/308 Sul, construída no formato de um chapéu de freira cuja obra durou apenas 100 dias.

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Brasília - O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, divulgou nota em que lamenta a morte do arquiteto Oscar Niemeyer e decreta luto oficial de sete dias.

"Brasília chora por Niemeyer o mesmo choro sentido e saudoso dos órfãos. Pois é assim, filha, que a cidade sempre se sentiu em relação a Oscar. Nosso espírito urbano é tão forte e peculiar quanto as curvas que domam o concreto e se vestem do céu azul do cerrado.”

De acordo com o Agnelo, é preciso preservar o legado arquitetônico deixado por Niemeyer. “Muito por mérito dele, nós, brasilienses, temos a graça de habitar uma cidade-monumento patrimônio cultural da humanidade. Hoje é dia de tristeza, mas é também o dia de bradarmos que devemos a este grande brasileiro o legado de preservá-la.”

O vice-governador, Tadeu Filippelli, também lastimou a perda. "No decorrer de tantos anos em Brasília, a convivência com Niemeyer sempre foi uma lição de vida. Em todos os países que visitei, percebi que o nome do arquiteto sempre é lembrado na lista de brasileiros ilustres."

Niemeyer se transformou em sinônimo de ousadia com a construção de Brasília. Os cartões-postais da cidade foram feitos por ele, como a Igrejinha da 307/308 Sul, construída no formato de um chapéu de freira cuja obra durou apenas 100 dias.

O Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência da República, foi o primeiro edifício público inaugurado na capital, em junho de 1958. Na obra, os pilares que Niemeyer desenhou para a fachada do prédio, passaram a ser o emblema de Brasília.

A sede do governo federal, o Palácio do Planalto, compõe o conjunto de edifícios da Praça dos Três Poderes onde estão os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional – formado por duas semiesferas simbolizando a Câmara dos Deputados (voltada para cima) e o Senado (voltada para baixo).

Porém, um dos símbolos mais visitados da capital é a Catedral Metropolitana. Construída como uma nave, o acesso ao prédio é possível por meio de uma passagem subterrânea. No teto da igreja, há anjos dependurados.

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