Detenção de investigados por incêndio da boate é prorrogada

Rio de Janeiro - Um juiz prorrogou nesta sexta-feira por 30 dias a ordem de prisão preventiva que tinha sido ditada na segunda-feira contra quatro pessoas, investigadas por sua possível responsabilidade no incêndio de domingo em uma boate na cidade de Santa Maria (RS), que deixou 236 mortos.

A prorrogação foi solicitada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, pois o mandato inicial vencia nesta sexta-feira, e foi acatada pelo juiz Regis Abil Bertolini da cidade de Santa Maria, segundo fontes do tribunal.

A medida se estende aos dois proprietários da boate Kiss e a dois dos integrantes do grupo musical que se apresentava no estabelecimento no momento da tragédia, pela qual 124 pessoas continuam hospitalizadas, a metade delas em estado grave.

A Polícia justificou sua decisão de solicitar a detenção de quatro investigados, contra os quais ainda não foi feita nenhuma acusação, perante a necessidade de garantir a investigação e pelo temor de que algumas provas sejam ocultadas.

A Polícia também manifestou seu temor de que os investigados fujam no caso de serem postos em liberdade.

O juiz que aceitou prorrogar a detenção informou que a nova solicitação da Polícia inclui declarações de testemunhas que indicam que o comportamento dos quatro investigados pôde ter contribuído para a tragédia.

'A indiferença dos sócios da casa noturna com a segurança oferecida no local é um forte indício de que estes assumiram o resultado da morte dos clientes', alega o juiz em seu mandato.

Os quatro detidos são os empresários Elissandro Spohr e Mauro Hoffman, proprietários da boate; o cantor Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista do grupo Gurizada Fandangueira, e Luciano Augusto Bonilha Leon, produtor da banda musical.

Os três últimos estão reclusos nas celas da Polícia Civil em Santa Maria enquanto Spohr está sob custódia em um hospital no qual é atendido por pneumonia química, já que foi outra das vítimas do incêndio.

Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, o número de pessoas hospitalizadas pelo incêndio caiu de 127 para 124, dos quais 64 estão em estado grave e respirando com ajuda de aparelhos.

O número de mortos chegou nesta sexta-feira a 236 após a morte do estudante Matheus Raschen, de 20 anos, que estava hospitalizado desde o domingo com queimaduras de terceiro grau em 40% do corpo.

Rio de Janeiro - Um juiz prorrogou nesta sexta-feira por 30 dias a ordem de prisão preventiva que tinha sido ditada na segunda-feira contra quatro pessoas, investigadas por sua possível responsabilidade no incêndio de domingo em uma boate na cidade de Santa Maria (RS), que deixou 236 mortos.

A prorrogação foi solicitada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, pois o mandato inicial vencia nesta sexta-feira, e foi acatada pelo juiz Regis Abil Bertolini da cidade de Santa Maria, segundo fontes do tribunal.

A medida se estende aos dois proprietários da boate Kiss e a dois dos integrantes do grupo musical que se apresentava no estabelecimento no momento da tragédia, pela qual 124 pessoas continuam hospitalizadas, a metade delas em estado grave.

A Polícia justificou sua decisão de solicitar a detenção de quatro investigados, contra os quais ainda não foi feita nenhuma acusação, perante a necessidade de garantir a investigação e pelo temor de que algumas provas sejam ocultadas.

A Polícia também manifestou seu temor de que os investigados fujam no caso de serem postos em liberdade.

O juiz que aceitou prorrogar a detenção informou que a nova solicitação da Polícia inclui declarações de testemunhas que indicam que o comportamento dos quatro investigados pôde ter contribuído para a tragédia.

'A indiferença dos sócios da casa noturna com a segurança oferecida no local é um forte indício de que estes assumiram o resultado da morte dos clientes', alega o juiz em seu mandato.

Os quatro detidos são os empresários Elissandro Spohr e Mauro Hoffman, proprietários da boate; o cantor Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista do grupo Gurizada Fandangueira, e Luciano Augusto Bonilha Leon, produtor da banda musical.

Os três últimos estão reclusos nas celas da Polícia Civil em Santa Maria enquanto Spohr está sob custódia em um hospital no qual é atendido por pneumonia química, já que foi outra das vítimas do incêndio.

Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, o número de pessoas hospitalizadas pelo incêndio caiu de 127 para 124, dos quais 64 estão em estado grave e respirando com ajuda de aparelhos.

O número de mortos chegou nesta sexta-feira a 236 após a morte do estudante Matheus Raschen, de 20 anos, que estava hospitalizado desde o domingo com queimaduras de terceiro grau em 40% do corpo.