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Desmatamento na Amazônia diminuiu 66% em agosto, diz Marina Silva

Após fim do mandato de Jair Bolsonaro, o desmatamento no bioma caiu 42,5% de janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado

Amazônia: Incêndio florestal no estado do Mato Grosso (Agence France-Presse/AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 5 de setembro de 2023 às 19h11.

O desmatamento na Amazônia brasileira diminuiu 66% em agosto, informou nesta terça-feira, 5, o governo do presidente Lula, que prometeu pôr fim à destruição da maior floresta tropical do planeta.

"Tivemos no mês de agosto uma redução de 66,11% no desmatamento" em relação a agosto de 2022, anunciou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva , durante uma cerimônia oficial em Brasília por ocasião do Dia da Amazônia.

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A redução no mês passado foi registrada após outra queda consistente, de 66%, em julho. Os dados representam uma conquista para o governo, uma vez que esta época do ano, de clima mais seco, costuma ser a temporada de maior destruição no bioma amazônico.

O anúncio feito por Marina foi uma prévia dos resultados completos de agosto, que serão divulgados pelo sistema de vigilância por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este último havia identificado, até 25 de agosto, alertas de desmatamento em 473,5 km².

Em agosto de 2022, a área desmatada foi de 1.661 km², segundo a mesma medição oficial. "São resultados da determinação do governo do presidente Lula em interromper o ciclo de abandonos e retrocessos observados no governo anterior", ressaltou Marina.

Preocupações

Durante o mandato de Jair Bolsonaro (2019-2022), o desmatamento médio anual na Amazônia aumentou 75% em relação à década anterior.

"Se não conseguirmos proteger a floresta e seus povos, condenaremos o mundo a um aumento brutal das emissões de CO2 e, consequentemente, à aceleração da mudança no clima", advertiu Marina.

Após a mudança de governo, o desmatamento na Amazônia caiu 42,5% de janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado.

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