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Desmatamento deve ter redução de 30% em agosto, diz ministro

Sem dar detalhes, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite, fala em antecipar a meta de 2030 e zerar desmatamento anterior

Joaquim Álvaro Pereira Leite, novo ministro do Meio Ambiente 08-08-2019 (Cleia Viana/Agência Câmara)
AO

Agência O Globo

Publicado em 31 de agosto de 2021 às 13h57.

Última atualização em 31 de agosto de 2021 às 14h48.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite , disse nesta terça-feira que o desmatamento em agosto deve ter uma redução de 30% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os números, segundo ele, devem ser divulgados amanhã pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

"Os números começaram a melhorar, este mês parece que vem melhor que o ano passado, vamos ter aí uma redução praticamente de 30% em relação a agosto do ano passado, mas ainda é uma previa", disse o ministro, em audiência pública na comissão de Meio Ambiente do Senado.

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Leite, por várias ocasiões, disse que esse um “comando” do presidente Jair Bolsonaro, para o fortalecimento dos órgãos ambientais em relação ao desmatamento. Ele anunciou que o governo está ampliando o orçamento em 270 milhões de reais. Também disse estão sendo contratados mais 700 homens para a Força Nacional.

Ainda de acordo com o ministro o governo está empenhado em reduzir e antecipar a meta de desmatamento. No entanto, não deu detalhes.

"Nós pretendemos antecipar a meta de 2030 e zerar o desmatamento anterior a 2030, é uma demanda da sociedade brasileira", afirmou Leite.

Em discurso em cúpula climática em abril, Bolsonaro prometeu zerar o desmatamento ilegal até 2030, uma promessa que já havia sido feita por Dilma Rousseff em 2015.

Na audiência, o ministro também reforçou que tem viajado toda semana para acompanhar as ações que estão sendo realizadas pela pasta em conjunto com outros ministérios, como o Ministério da Justiça e da Defesa.

Leite assumiu a pasta no dia 23 de junho, após a queda de Ricardo Salles, que pediu demissão em meio ao avanço de investigações da Polícia Federal sobre sua atuação em favor de madeireiras na Amazônia. No governo, é tratado como uma versão “soft” do antecessor.

É a segunda participação do ministro em audiências públicas no Congresso. Na semana passada, ele esteve na Comissão de Meio Ambiente da Câmara.

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