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Descobrimos jovens se encantando com o EI, diz Abin

O diretor substituto de contraterrorismo da Abin disse, no entanto, que nenhuma célula terrorista foi identificada

Jihadista do Estado Islâmico: "até agora descobrimos apenas jovens se encantando com essa possibilidade de integrar o Estado Islâmico, mas nenhuma célula terrorista foi identificada", diz Abin (Ho/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de dezembro de 2015 às 15h47.

A CPI dos Crimes Cibernéticos ouviu no último dia 15 de dezembro o diretor substituto de contraterrorismo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), José Carlos Martins da Cunha, que garantiu aos deputados que a Abin trabalha diariamente para combater o terrorismo cibernético, inclusive o recrutamento de brasileiros por grupos extremistas.

José Carlos informou que o Brasil reconhece a existência de três grupos terroristas: Al Qaeda , Talibã e o Estado Islâmico , mas grupos como o Boko Haram e Hamas também são monitorados por meio da sua atuação nas redes sociais. Ele admite, entretanto, que o combate a crimes na internet é muito difícil e que a possibilidade de recrutamento existe.

"Até agora descobrimos apenas jovens se encantando com essa possibilidade de integrar o Estado Islâmico, mas nenhuma célula terrorista foi identificada. Mas, infelizmente, a gente não pode achar ou acreditar que nós não temos nenhuma ameaça. O trabalho que está sendo feito está sendo bem feito. Então, eu acredito que a gente está seguro e estaremos seguros também nas Olimpíadas, mas não podemos arrefecer nessa investida no combate ao terrorismo no Brasil".

A informação do diretor da Abin é conflitante, sobretudo pelo que disse à mesma CPI o diretor-geral da mesma agência, Wilson Trezza, e os recentes indícios encontrados pela Polícia Federal sobre a existência de um grupo de apoiadores dos terroristas do Estado Islâmico em São Paulo.

O deputado Leo de Brito (PT-AC) afirmou que as declarações do representante da Abin deixam claro que o País está combatendo o terrorismo cibernético. Leo de Brito defende uma ação integrada entre a Inteligência e as polícias no combate ao terrorismo, principalmente durante as Olimpíadas de 2016.

"Se o Brasil fizer um trabalho integrado entre as polícias e um trabalho de cooperação da inteligência internacional, com a experiência que vários países têm no combate ao terrorismo, eu acredito que vamos ter uma olimpíada tranquila."

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José Carlos informou que o Brasil reconhece a existência de três grupos terroristas: Al Qaeda , Talibã e o Estado Islâmico , mas grupos como o Boko Haram e Hamas também são monitorados por meio da sua atuação nas redes sociais. Ele admite, entretanto, que o combate a crimes na internet é muito difícil e que a possibilidade de recrutamento existe.

"Até agora descobrimos apenas jovens se encantando com essa possibilidade de integrar o Estado Islâmico, mas nenhuma célula terrorista foi identificada. Mas, infelizmente, a gente não pode achar ou acreditar que nós não temos nenhuma ameaça. O trabalho que está sendo feito está sendo bem feito. Então, eu acredito que a gente está seguro e estaremos seguros também nas Olimpíadas, mas não podemos arrefecer nessa investida no combate ao terrorismo no Brasil".

A informação do diretor da Abin é conflitante, sobretudo pelo que disse à mesma CPI o diretor-geral da mesma agência, Wilson Trezza, e os recentes indícios encontrados pela Polícia Federal sobre a existência de um grupo de apoiadores dos terroristas do Estado Islâmico em São Paulo.

O deputado Leo de Brito (PT-AC) afirmou que as declarações do representante da Abin deixam claro que o País está combatendo o terrorismo cibernético. Leo de Brito defende uma ação integrada entre a Inteligência e as polícias no combate ao terrorismo, principalmente durante as Olimpíadas de 2016.

"Se o Brasil fizer um trabalho integrado entre as polícias e um trabalho de cooperação da inteligência internacional, com a experiência que vários países têm no combate ao terrorismo, eu acredito que vamos ter uma olimpíada tranquila."

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