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Desaconselhamos o voto em Aécio, diz Luciana Genro

A ex-candidata se recusou a declarar seu voto pessoal em respeito à posição tomada pelo partido

Luciana Genro: ex-candidata afirmou que PSOL deixou marca da "esquerda coerente" nas eleições (Divulgação/Facebook Oficial)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 16h18.

São Paulo - A candidata do PSOL na disputa à Presidência no primeiro turno, Luciana Genro, afirmou que o partido ficará neutro neste segundo turno, mas desaconselhou aos filiados o voto em Aécio Neves (PSDB), que disputa com a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT).

"Essa resolução me parece a mais adequada. Aécio simboliza o retrocesso ao neoliberalismo puro e Dilma é o continuísmo conservador, uma esquerda que não tem mais coragem de defender as bandeiras que sempre defendeu", afirmou.

"Vamos liberar nossos filiados tanto para o voto branco, voto nulo, quanto para o voto em Dilma."

Luciana se recusou a declarar seu voto pessoal em respeito à posição tomada pelo partido e disse que vai se reunir com parceiros do Rio Grande do Sul para definir a posição do PSOL no estado.

"Quero deixar claro que o PSOL será oposição a qualquer governo, seja do Aécio seja da Dilma. Não há a hipótese de o PSOL negociar qualquer coisa com qualquer um dos dois", frisou.

Ao ser questionada sobre se seria mesmo interessante aconselhar o voto nulo, a candidata respondeu: "Não estamos aconselhando voto nenhum, estamos apenas desaconselhando o voto em Aécio".

A ex-candidata afirmou ainda que o PSOL deixou a marca da "esquerda coerente" nestas eleições e disse não esperar nada do segundo turno.

"Não imagino que vai mudar muito em relação ao que foi o embate entre Aécio e Dilma", afirmou.

Luiz Araújo, presidente do PSOL e coordenador-geral da campanha, afirmou que a decisão foi tomada pela "amplíssima maioria" do partido, com adesão de cerca de 85%.

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"Essa resolução me parece a mais adequada. Aécio simboliza o retrocesso ao neoliberalismo puro e Dilma é o continuísmo conservador, uma esquerda que não tem mais coragem de defender as bandeiras que sempre defendeu", afirmou.

"Vamos liberar nossos filiados tanto para o voto branco, voto nulo, quanto para o voto em Dilma."

Luciana se recusou a declarar seu voto pessoal em respeito à posição tomada pelo partido e disse que vai se reunir com parceiros do Rio Grande do Sul para definir a posição do PSOL no estado.

"Quero deixar claro que o PSOL será oposição a qualquer governo, seja do Aécio seja da Dilma. Não há a hipótese de o PSOL negociar qualquer coisa com qualquer um dos dois", frisou.

Ao ser questionada sobre se seria mesmo interessante aconselhar o voto nulo, a candidata respondeu: "Não estamos aconselhando voto nenhum, estamos apenas desaconselhando o voto em Aécio".

A ex-candidata afirmou ainda que o PSOL deixou a marca da "esquerda coerente" nestas eleições e disse não esperar nada do segundo turno.

"Não imagino que vai mudar muito em relação ao que foi o embate entre Aécio e Dilma", afirmou.

Luiz Araújo, presidente do PSOL e coordenador-geral da campanha, afirmou que a decisão foi tomada pela "amplíssima maioria" do partido, com adesão de cerca de 85%.

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