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Deputados tucanos defendem candidatura de Doria ao governo de SP

Grupo de 12 parlamentares fizeram um apelo para que o prefeito renuncie ao cargo de prefeito em abril para disputar a sucessão de Alckmin

Doria já disse publicamente que cumprirá os quatro anos de mandato na Prefeitura, mas articula nos bastidores sua candidatura ao governo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Doria já disse publicamente que cumprirá os quatro anos de mandato na Prefeitura, mas articula nos bastidores sua candidatura ao governo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 11h53.

São Paulo - Deputados estaduais tucanos que integram o grupo político do governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) iniciaram nesta terça-feira, 16, um movimento público em defesa da candidatura do prefeito da capital, João Doria (PSDB), a governador de São Paulo nas eleições deste ano.

Um grupo de 12 parlamentares - 60% da bancada do partido na Assembleia Legislativa (Alesp) - passou duas horas no gabinete de Doria para "fazer um apelo" para que o prefeito renuncie ao cargo em abril para disputar a sucessão de Alckmin.

Doria já disse publicamente que cumprirá os quatro anos de mandato na Prefeitura, mas articula nos bastidores sua candidatura ao governo.

Liderado pelo presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), o movimento ocorre no momento em que o vice-governador Márcio França (PSB) articula apoio de partidos aliados e de tucanos para sua candidatura ao governo. França deve assumir o comando do Estado em abril, quando Alckmin deverá renunciar para disputar a Presidência da República.

O discurso que está sendo difundido por Macris para minimizar uma possível saída precoce de Doria da Prefeitura é de que no governo do Estado o atual prefeito "poderá fazer mais pela cidade".

Deputados ligados ao ex-governador e senador José Serra, como Barros Munhoz, não foram ao encontro. Serra e outros dois tucanos também são pré-candidatos.

Prévias

O presidente nacional do PSDB, governador Geraldo Alckmin, marcou para o dia 4 de março as prévias que definirão o candidato do partido à Presidência.

Até agora, o próprio Alckmin e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, são pré-candidatos. Somente depois é que será definido o candidato ao governo do Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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