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Deputado pede ao STF CPI das pesquisas eleitorais

O pedido acontece depois de o presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeitar a abertura da comissão

Fila para votar: de acordo com deputado, o objetivo é "investigar a metodologia de elaboração de pesquisas eleitorais e seu reflexo no resultado das eleições" (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2015 às 14h58.

Brasília - O deputado Ricardo Ramos (PP-PR) entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal ( STF ) para pedir que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados a fim de investigar as pesquisas eleitorais no País.

O pedido acontece depois de o presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeitar a abertura da CPI.

No dia 4 de março, Cunha decidiu acatar o pedido de criação de outras três CPIs, mas rejeitou criar uma comissão para investigar a divulgação das pesquisas desde 2000.

Segundo o parlamentar, a negativa se deu por não haver fato determinado, critério básico para a instalação de uma CPI.

De acordo com Ramos, o objetivo é "investigar a metodologia de elaboração de pesquisas eleitorais e seu reflexo no resultado das eleições, a partir do processo eleitoral de 2000, para examinar discrepâncias, contradições, distorções, erros e falhas verificados".

Entre as justificativas apontadas pelo deputado estão "as discrepâncias verificadas pelos diversos institutos de pesquisas".

Na ação apresentada ao Supremo, Barros sustenta que o pedido de abertura da CPI preenche os requisitos previstos na Constituição Federal para sua aceitação: assinatura de pelo menos um terço dos membros da Câmara para a apuração de fato determinado e por prazo certo.

A ação foi protocolada no STF na última terça, 17, e está sob a relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, que ainda vai analisar o mandado apresentado pelo parlamentar.

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Brasília - O deputado Ricardo Ramos (PP-PR) entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal ( STF ) para pedir que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados a fim de investigar as pesquisas eleitorais no País.

O pedido acontece depois de o presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeitar a abertura da CPI.

No dia 4 de março, Cunha decidiu acatar o pedido de criação de outras três CPIs, mas rejeitou criar uma comissão para investigar a divulgação das pesquisas desde 2000.

Segundo o parlamentar, a negativa se deu por não haver fato determinado, critério básico para a instalação de uma CPI.

De acordo com Ramos, o objetivo é "investigar a metodologia de elaboração de pesquisas eleitorais e seu reflexo no resultado das eleições, a partir do processo eleitoral de 2000, para examinar discrepâncias, contradições, distorções, erros e falhas verificados".

Entre as justificativas apontadas pelo deputado estão "as discrepâncias verificadas pelos diversos institutos de pesquisas".

Na ação apresentada ao Supremo, Barros sustenta que o pedido de abertura da CPI preenche os requisitos previstos na Constituição Federal para sua aceitação: assinatura de pelo menos um terço dos membros da Câmara para a apuração de fato determinado e por prazo certo.

A ação foi protocolada no STF na última terça, 17, e está sob a relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, que ainda vai analisar o mandado apresentado pelo parlamentar.

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