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Deputado do AC vai propor "Bolsa Ar condicionado"

De acordo com declarações do deputado Moisés Diniz em redes sociais, a ideia é "possibilitar ao povo ter condições de utilizar aparelhos de refrigeração"


	Ar condicionado: apelidada de Bolsa Ar condicionado, proposta atende ao que o deputado chamou de "uma política para baratear a energia elétrica"
 (Wikimedia Commons)

Ar condicionado: apelidada de Bolsa Ar condicionado, proposta atende ao que o deputado chamou de "uma política para baratear a energia elétrica" (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2013 às 17h52.

Rio Branco - O deputado estadual Moisés Diniz (PCdoB) deve apresentar nesta quarta-feira, 17, na Assembleia Legislativa do Acre, um projeto de lei que trata da redução do ICMS da energia elétrica de hospitais, escolas e igrejas.

De acordo com declarações do parlamentar em redes sociais, a ideia é "possibilitar ao povo ter condições de utilizar aparelhos de refrigeração".

Apelidada de Bolsa Ar condicionado, a proposta atende ao que o comunista chamou de "uma política para baratear a energia elétrica".

Diniz afirma que vai organizar "uma campanha popular para o povo ter os mesmos direitos da classe média que utiliza ar-condicionado nas repartições públicas".

A proposta do deputado de reduzir ICMS da tarifa de energia elétrica já foi bandeira de campanha eleitoral de políticos que fazem oposição ao governo de Tião Viana (PT).

A Secretaria da Fazenda mostrou antipatia à proposta, caso venha a ser apresentada. "Não tenho conhecimento específico dessa proposta do deputado, mas não há como reduzir mais ainda as nossas receitas", adiantou o secretário de Estado de Fazenda, Mâncio Cordeiro.

Para a Fazenda, o parlamentar não tem como legislar sobre matéria tributária. O que deve haver é uma sugestão ao Executivo sobre a proposta de redução da alíquota de ICMS. "Se isso for populismo, eu quero morrer populista", atacou o parlamentar nas redes sociais. No Acre, o mês de setembro já registrou 33º. Quando associado à umidade, a sensação térmica é de mais calor ainda.

Procurado pela reportagem para saber se houve algum estudo que respaldasse a proposta a ser apresentada, o parlamentar não retornou as ligações.

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