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Deputada fala com juiz para evitar conflito em reintegração

Em entrevista a jornalistas após a reunião, a deputada disse temer que a reintegração de posse da Alesp seja feita de forma violenta

Alesp ocupada: hoje, o presidente da Alesp, o deputado estadual Fernando Capez, pediu a reintegração de posse da assembleia (Rovena Rosa/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 18h27.

A deputada estadual Beth Sahão (PT) esteve na tarde de hoje (4) no Fórum Hely Lopes Meirelles, no centro da capital paulista, reunida com o juiz Sergio Serrano Nunes, que deve decidir sobre o pedido de reintegração de posse da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Em entrevista a jornalistas após a reunião, a deputada disse temer que a reintegração de posse da Alesp seja feita de forma violenta.

“Temos lá em torno de 70 estudantes e, dentre eles, um percentual expressivo de adolescentes. Não podemos correr o risco [de atos violentos] neste momento, dado o acirramento e o nível de tensão que está lá na assembleia. Aumentou muito o número de policiais na assembleia, deu uma certa encurralada, foram cercando cada vez mais e a desconfiança era de que pudesse haver uma desocupação e uma reintegração”, disse Beth, dizendo que pediu que o juiz ponderasse sobre essas questões antes de dar sua sentença.

A Alesp está ocupada desde a tarde de ontem (3) por estudantes secundaristas que dizem que pretendem manter a ocupação no local até que seja aberta uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar suspeitas de desvios de recursos em contratações de compra de merenda para escolas estaduais.

Hoje, o presidente da Alesp, o deputado estadual Fernando Capez, pediu a reintegração de posse da assembleia.

Em coletiva hoje pela manhã, o deputado disse que solicitou à Justiça a reintegração de posse do Plenário Juscelino Kubitschek, da Alesp, ainda hoje, e que, caso a liminar seja concedida, ela será executada "de forma pacífica, sem confronto, respaldados por uma ordem judicial. Não podemos ser autoritários, mas temos que ter autoridade".

Segundo Capez, a reintegração de posse se justificaria porque no plenário são votados projetos importantes. Além disso, Capez decretou ponto facultativo para os funcionários da assembleia.

Segundo Sahão, 24 deputados assinaram o pedido de abertura da CPI, mas ainda são necessárias oito assinaturas.

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A deputada estadual Beth Sahão (PT) esteve na tarde de hoje (4) no Fórum Hely Lopes Meirelles, no centro da capital paulista, reunida com o juiz Sergio Serrano Nunes, que deve decidir sobre o pedido de reintegração de posse da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Em entrevista a jornalistas após a reunião, a deputada disse temer que a reintegração de posse da Alesp seja feita de forma violenta.

“Temos lá em torno de 70 estudantes e, dentre eles, um percentual expressivo de adolescentes. Não podemos correr o risco [de atos violentos] neste momento, dado o acirramento e o nível de tensão que está lá na assembleia. Aumentou muito o número de policiais na assembleia, deu uma certa encurralada, foram cercando cada vez mais e a desconfiança era de que pudesse haver uma desocupação e uma reintegração”, disse Beth, dizendo que pediu que o juiz ponderasse sobre essas questões antes de dar sua sentença.

A Alesp está ocupada desde a tarde de ontem (3) por estudantes secundaristas que dizem que pretendem manter a ocupação no local até que seja aberta uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar suspeitas de desvios de recursos em contratações de compra de merenda para escolas estaduais.

Hoje, o presidente da Alesp, o deputado estadual Fernando Capez, pediu a reintegração de posse da assembleia.

Em coletiva hoje pela manhã, o deputado disse que solicitou à Justiça a reintegração de posse do Plenário Juscelino Kubitschek, da Alesp, ainda hoje, e que, caso a liminar seja concedida, ela será executada "de forma pacífica, sem confronto, respaldados por uma ordem judicial. Não podemos ser autoritários, mas temos que ter autoridade".

Segundo Capez, a reintegração de posse se justificaria porque no plenário são votados projetos importantes. Além disso, Capez decretou ponto facultativo para os funcionários da assembleia.

Segundo Sahão, 24 deputados assinaram o pedido de abertura da CPI, mas ainda são necessárias oito assinaturas.

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