Depois da Câmara, prefeitos devem protestar no Senado
"Os prefeitos não têm condições de pagar seus funcionários", disse Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM)
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 14h54.
Brasília - O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, afirmou há pouco que as prefeituras do país estão "ingovernáveis" e creditou a atual situação a ações do governo federal e do Congresso Nacional.
"Os prefeitos não têm condições de pagar seus funcionários", disse Ziulkoski, que lidera nesta terça-feira, 10, um grupo de dezenas de prefeitos que protestam na Câmara dos Deputados.
Mais cedo, no Salão Verde da Casa, houve tumulto entre seguranças e prefeitos, que fazem pressão pela votação de uma série de pautas municipalistas e que querem uma reunião com o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara.
"A Câmara está se omitindo de votar projetos importantíssimos", protestou o presidente da CNM. A entidade quer que o Congresso aprove o aumento de 2% nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios e também defende uma proposta que muda o reajuste do piso nacional do magistério. O cálculo atual aprovado pelo Parlamento, segundo a CNM, vai implicar em perdas superiores a R$ 9 bilhões no ano que vem.
Depois de realizarem a manifestação no Salão Verde da Casa, os prefeitos seguiram para o Auditório Nereu Ramos, também na Câmara.
De acordo com Ziulkoski, foi acordado que o presidente Henrique Alves se dirigirá ao auditório assim que terminar a agenda que ele está cumprindo. Depois, a CNM promete levar os prefeitos ao Senado, para se encontrarem com o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).
Uma das queixas da entidade é que o governo, ao promover desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), abate parte do repasse que seria destinado às prefeituras, via Fundo de Participação dos Municípios. Ziulkoski também alega que o Parlamento tem aprovado matérias que oneram as prefeituras. "A Câmara e o Senado têm que parar de votar direitos para o cidadão sem mostrar de onde o dinheiro vai sair", concluiu.
Brasília - O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, afirmou há pouco que as prefeituras do país estão "ingovernáveis" e creditou a atual situação a ações do governo federal e do Congresso Nacional.
"Os prefeitos não têm condições de pagar seus funcionários", disse Ziulkoski, que lidera nesta terça-feira, 10, um grupo de dezenas de prefeitos que protestam na Câmara dos Deputados.
Mais cedo, no Salão Verde da Casa, houve tumulto entre seguranças e prefeitos, que fazem pressão pela votação de uma série de pautas municipalistas e que querem uma reunião com o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara.
"A Câmara está se omitindo de votar projetos importantíssimos", protestou o presidente da CNM. A entidade quer que o Congresso aprove o aumento de 2% nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios e também defende uma proposta que muda o reajuste do piso nacional do magistério. O cálculo atual aprovado pelo Parlamento, segundo a CNM, vai implicar em perdas superiores a R$ 9 bilhões no ano que vem.
Depois de realizarem a manifestação no Salão Verde da Casa, os prefeitos seguiram para o Auditório Nereu Ramos, também na Câmara.
De acordo com Ziulkoski, foi acordado que o presidente Henrique Alves se dirigirá ao auditório assim que terminar a agenda que ele está cumprindo. Depois, a CNM promete levar os prefeitos ao Senado, para se encontrarem com o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).
Uma das queixas da entidade é que o governo, ao promover desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), abate parte do repasse que seria destinado às prefeituras, via Fundo de Participação dos Municípios. Ziulkoski também alega que o Parlamento tem aprovado matérias que oneram as prefeituras. "A Câmara e o Senado têm que parar de votar direitos para o cidadão sem mostrar de onde o dinheiro vai sair", concluiu.