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Denunciados por queda de viaduto em BH passam a ser julgados

Foram ouvidas nesta sexta-feira vítimas da tragédia e uma nova audiência foi marcada para o dia 7 de outubro, quando 34 testemunhas de acusação devem depor

Viaduto Batalha dos Guararapes: foram ouvidas nesta sexta-feira vítimas da tragédia e uma nova audiência foi marcada para o dia 7 de outubro, quando 34 testemunhas de acusação devem depor (Divulgação/Polícia Militar)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2016 às 19h52.

 Mais de dois anos após a queda do Viaduto Batalha dos Guararapes, em <a href="https://exame.com.br/topicos/belo-horizonte"><strong>Belo Horizonte</strong></a>, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais fez a primeira audiência de instrução para julgar os denunciados. </p> 

Foram ouvidas hoje (23) 21 vítimas da tragédia . Uma nova audiência foi marcada para o dia 7 de outubro, quando 34 testemunhas de acusação devem depor. Mais 77 testemunhas indicadas pela defesa também serão ouvidas em data a ser agendada.

Localizado na Avenida Pedro I, na região da Pampulha, o Viaduto Batalha dos Guararapes caiu no dia 3 de julho de 2014 quando ainda estava em obras.

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A estrutura despencou e atingiu um micro-ônibus, um carro e dois caminhões. Duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas. A Avenida Pedro I é uma das vias de acesso ao Aeroporto Internacional de Confins e ao Estádio Mineirão que, na época do episódio, recebia partidas da Copa do Mundo.

Em denúncia oferecida em julho do ano passado, o Ministério Público de Minas Gerais denunciou 11 pessoas como responsáveis pelo acidente.

Entre eles, está o ex-secretário de Obras e Infraestrutura da Prefeitura de Belo Horizonte, José Lauro Nogueira Terror. Também são réus no processo profissionais que trabalhavam para a Consol, empresa de engenharia responsável pelo projeto do viaduto; a Cowan, construtora que fazia a obra; e a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), que firmou os contratos e fiscalizou a estrutura. Se condenados, as penas podem chegar a 12 anos de prisão.

Segundo inquérito da Polícia Civil, concluído em maio do ano passado, a tragédia foi consequência de desrespeito às normas mínimas de segurança e de omissão.

Além de erro no projeto estrutural elaborado pela Consol, profissionais da Cowan e da Sudecap não teriam tomado providências para saná-lo ou mesmo para interromper a obra.

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