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Demissão de Geddel é para proteger Temer, diz Lindbergh

"Sua demissão não pode servir para abafar o envolvimento de Michel Temer, que também tem que responder pelos seus erros", afirmou o líder da oposição

Lindbergh: de acordo com o líder da oposição, Temer defendeu interesses privados e também tem parte na crise denunciada por Calero
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 14h18.

Brasília - O líder da oposição, Lindbergh Farias (PT-RJ), rechaçou a demissão do ministro Geddel Vieira Lima após agravamento da crise com o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, que também denunciou sofrer pressão do presidente Michel Temer .

De acordo com Lindbergh, a demissão de Geddel é uma tentativa de proteger o presidente.

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"A demissão de Geddel não é solução para essa crise. Geddel tem, sim, que ser demitido pelas acusações que sofreu, mas sua demissão não pode servir para abafar o envolvimento de Michel Temer, que também tem que responder pelos seus erros", afirmou.

De acordo com o líder da oposição, Temer defendeu interesses privados e também tem parte na crise denunciada por Calero.

Lindbergh se reuniu nesta sexta-feira, 25, no plenário do Senado com outros apoiadores da ex-presidente Dilma Rousseff, como a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Roberto Requião (PMDB-PR).

Os senadores discutiram as notícias relacionadas ao caso Geddel e as eventuais punições para o ministro e o presidente.

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