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Delfim Netto é intimado pela Polícia Federal na Lava Jato

A Polícia Federal de Curitiba intimou o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto a prestar esclarecimentos referentes à Operação Lava Jato

Delfim Netto: Delfim havia sido citado na delação premiada do ex-executivo da Andrade Gutierrez Flávio Barra (Foto: Carol do Valle)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2016 às 19h21.

A Polícia Federal (PF) de Curitiba intimou o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto a prestar esclarecimentos referentes à Operação Lava Jato.

A intimação determina que Delfim apresente documentos comprovando os serviços prestados por ele à Odebrecht e que justifiquem o pagamento de R$ 240 mil, entregues em espécie ao sobrinho do ex-ministro, Luiz Apollonio Neto.

A audiência ainda não tem data definida para acontecer.

Delfim havia sido citado na delação premiada do ex-executivo da Andrade Gutierrez Flávio Barra, homologada em abril pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No depoimento, Barra afirmou que a empreiteira teria pago propina de R$ 15 milhões a Delfim na fase final das negociações para construção da Usina de Belo Monte em 2010.

Defesa

O dinheiro seria uma "gratificação" ao ex-ministro, que teria ajudado a montar consórcios que disputaram a licitação para a obra da hidrelétrica. Ainda segundo a delação, a propina teria sido paga a Delfim por meio de contratos fictícios entre a Andrade Gutierrez e empresas de Apollonio Neto.

A defesa de Antônio Delfim Netto contestou "de maneira veemente" que o ex-ministro tenha cometido qualquer irregularidade. Em nota à imprensa, os advogbados Ricardo Tosto e Maurício Siçlva Leite afirmaram que Delfim Netto "prestou consultoria na área econômica e recolheu todos os impostos em decorrência da prestação dos serviços”.

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A intimação determina que Delfim apresente documentos comprovando os serviços prestados por ele à Odebrecht e que justifiquem o pagamento de R$ 240 mil, entregues em espécie ao sobrinho do ex-ministro, Luiz Apollonio Neto.

A audiência ainda não tem data definida para acontecer.

Delfim havia sido citado na delação premiada do ex-executivo da Andrade Gutierrez Flávio Barra, homologada em abril pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No depoimento, Barra afirmou que a empreiteira teria pago propina de R$ 15 milhões a Delfim na fase final das negociações para construção da Usina de Belo Monte em 2010.

Defesa

O dinheiro seria uma "gratificação" ao ex-ministro, que teria ajudado a montar consórcios que disputaram a licitação para a obra da hidrelétrica. Ainda segundo a delação, a propina teria sido paga a Delfim por meio de contratos fictícios entre a Andrade Gutierrez e empresas de Apollonio Neto.

A defesa de Antônio Delfim Netto contestou "de maneira veemente" que o ex-ministro tenha cometido qualquer irregularidade. Em nota à imprensa, os advogbados Ricardo Tosto e Maurício Siçlva Leite afirmaram que Delfim Netto "prestou consultoria na área econômica e recolheu todos os impostos em decorrência da prestação dos serviços”.

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